Prólogo

128 8 5
                                    

Emilly Narrando.

Poucas semanas atrás, eu passei mal na escola e me levaram ao hospital, eu já havia me sentido mal várias outras vezes mas me recusava ir ao médico, mas dá última vez não tive saída. O médico que me atendeu pediu uma série de enxames, e depois deles todos prontos fui diagnosticada com leucemia. Quando ouvi isso foi como se o chão não mais existisse debaixo do meus pés. Eu iria morrer.

Eu não queria acreditar, passei todos 17 anos da minha vida servindo a Deus, e Ele deixa acontecer isso comigo. Todo mundo fala que Ele tem um propósito pra tudo, mas eu não consigo entender. Já não sei se acredito em Deus, não tenho mas tanta certeza de que ele existe, e se existe não me ama tanto como eu pensei a minha vida toda, se Ele me amasse não deixaria isso acontecer comigo. A partir do dia do diagnóstico eu me recusei a servir a Deus.

Os médicos sempre me dizem que tem uma possibilidade de eu ser curada fazendo os tratamentos, mas eu não quero alimentar falsas esperanças. Por isso venho tentando me afastar de todos, sei que a qualquer momento eu posso morrer, eu não quero deixar muitas pessoas tristes com minha morte, só tenho contato mesmo com a minha família, mas se pudesse também pouparia eles dessa dor.

Meus amigos ainda não sabem da minha doença, e não estão entendendo o por que do meu afastamento, eu não quero falar pra ninguém do diagnóstico, não quero ninguém olhando para mim com cara de pena, muito menos falando que Deus pode me curar, ou que os tratamentos podem dá certo.

Meus pais Júlia e Robert e meus irmãos Diego e Gabi tentam fazer de tudo para me animar, me deixar feliz, mas nada funciona,uma amargura tomou conta do meu ser, aquela doce Emy sumiu, eu simplesmente não aceito o fato de estar morrendo gradativamente.

Júlia - Filha aproveita o domingo, sai um pouco com seu amigos.

Emy - Mãe quantas vezes tenho que dizer que não to afim de sair?

Júlia - Não precisa ser grossa. Eu só acho que não faz bem pra você ficar tão sozinha assim.

Emy - E se eu continuar com amizades, próxima a todos, não vai fazer bem a ninguém quando eu morrer.

Minha voz sai um tanto exaltada e vejo minha mãe se entristecer.

Júlia - SE você morrer.

Fala dando ênfase ao "se".

Emy - QUANDO eu morrer. - Enfatizo o " quando " e a olho fixamente. - Mãe eu não quero alimentar falsas esperanças. Eu não quero fazer com que as pessoas acreditem que eu possa me curar e depois morrer. Eu não quero fazer os outros sofrerem mãe.

Nesses momento as lagrimas já se escorriam por meu rosto e sinto minha mãe me abraçar.

Júlia - Não fala assim meu amor. Filha você nunca pode pensar assim. Nós te amamos Emy sempre vamos está contigo. Sofrimento maior vai ser se você realmente morrer e ter morrido sem aproveitar seus últimos dias.

Nossos rostos eram banhados pelas lágrimas e mais nenhuma palavra saiu da nossas bocas até meu quarto ser invadido por minhas amigas e minha irmã. Rebeca, Suzana e Manuela são as melhores amigas que existe é por isso que me afastei não quero que sofram por minha causa. Em breve eu começarei fazer quimioterapia e como consequência meus cabelos cairão e quem vai querer uma amiga careca?

Manu - Ei ei ei posso saber que chororo é esse aqui?

Emy - Não é nada amiga. - Seco as lagrimas. - O que estão fazendo aqui?

Beka - É que você sumiu mulher. Não atende o celular, não responde no WhatsApp, não vai mais a escola e nem em nossas casas.

Suh - Vinhemos saber o que aconteceu.

Todas me olham com cara de preocupadas esperando por uma resposta. E agora o que eu vou dizer?

Oi oi oi meu amores

Estou muito feliz por está começando o meu segundo livro.

Espero que gostem.

Aberta a opiniões e críticas construtivas.

Não deixem de votar e comentar, vocês estarão fazendo uma pessoa muito feliz. No caso eu hahaha tá parei.

Beijos my loves ❤😘

Duas Vidas Um PropósitoWhere stories live. Discover now