Fantasmas do Passado - Penúltimo Capítulo

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Após aquela conversa com o Taylor, fui pro estacionamento do Hospital, entrei no carro e fiquei pensando em tudo aquilo. Acabei adormecendo, afinal o dia não tinha sido nada fácil. Sonhei com minha mãe, no sonho ela estava desesperada procurando algo nas gavetas do criado mudo, de repente chegou meu pai e os dois começaram a discutir... meu pai começou ameaçar minha mãe, disse que nunca mais ela me veria se ela fosse embora, falou que ele me esconderia dela. Logo após meu pai falar isso, ele agrediu minha mãe deu diversos socos e tapas nela, além de chamá-la de vagabunda. Depois ele saiu do quarto deixando-a arrasada no chão. Eu sai de trás da poltrona, onde estava escondido e fui socorrer minha mãe. Vendo ela naquele estado,  comecei a chorar inconformado com toda aquela situação, ela olhou em meus olhos e me disse " Me perdoe, mas não posso continuar mais aqui e saiba que apesar da distância que irá nos separar eu continuarei te amando ".
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Acordei assustado com o Thiago batendo no vidro do carro. Abri a porta e passei pro lado do carona. Ele me perguntou porque eu havia sumido, disse então que esqueci o celular em casa, além disso estava com o Felipe. Enquanto conversavamos o Thiago ligou o carro e saiu do estacionamento do Hospital. No caminho de volta pra casa lembrei do que Felipe me falou mais cedo a respeito do acidente com o Alex e novamente esse assunto ficou em minha cabeça. Quem matou o Alex?.
    
       Então pedi pro Thiago parar em posto de gasolina pra comprar um café. Chegando lá ele se ofereu pra ir até a lanchonete e esse foi então o momento perfeito pra mim tentar encontrar algo no porta luvas do carro que o denuncia-se.
     Comecei a vasculhar o porta luvas e encontrei um comprovante de pagamento de uma Oficina Mecânica com a data de exatamente um dia após o acidente , fiquei então pensando o porque daquilo já que ele não se queixou do carro ter dado defeito  e logo me veio a cabeça a possibilidade dele ter ido concertar um possível amassado causado por uma provável batida ou melhor por um atropelamento. Guardei o conprovante rápido ao ver o Thiago se aproximando do carro trazendo nas mãos dois copos médios de cappuccino. Ele entrou no carro me entregou o copo, colocou o dele no espaço de pôr copos e deu partida no carro.      
       Bebi um pouco do cappuccino, e sem suportar mais aquela situação, afinal estava como se estivesse um nó em minha garganta e sem delongas falei: - Foi você.!
O Thiago questionou: -Foi o que? Como assim, o que eu fiz?
Então respondi: -Foi você que matou o Alex. O Felipe falou que viu um cara parecido com você dirigindo o carro que atropelou o Alex. Além disso, eu agora a pouco encontrei no porta luvas um comprovante de pagamento em uma oficina de concertos.

- Cara, você está louco! Eu não matei ninguém, jamais faria isso. Aquele cego não viu nada. Está ouvindo. N-A-D-A. Respondeu o Thiago, já com a voz alterada, e acelerando o carro.

Então rebati dizendo: -Assume Thiago. Porque você fez isso, porque? O Felipe disse ter visto você. Assume.

Thiago com a voz bastante trêmula falou: - Eu assumo, que fui... fui eu... eu, consegui o contato do Alex, no Facebook e, chamei ele pra te fazer uma surpresa. Com isso eu esperava que o Felipe sentisse ciúmes, e terminasse de uma vez com você, assim você ficaria livre daquele doente. Mais não fui. Juro que não fui eu que matei o Alex. Acredite em mim. Eu não tenho nada a ver com aquele acidente.

Falando isso o Thiago virou-se pra olhar nos olhos do Edgar, não percebendo que havia invadido a contra mão, chocando-se assim com um caminhão que vinha em alta velocidade.

Genteee, estamos chegando ao final do livro. Resta apenas 1 capítulo então demonstrem seu carinho clicando na estrela para votar 🌟 ah e se tiver alguma sugestão deixem nos comentários. Me sigam no Instagram @ERON.SENNA ou me chamem no ZAP 7399000716
 

                                 
      

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