Verdade ou Ilusão

A tatuagem

Faz três semanas desde que ocorreu o acidente e, com todos esses acontecimentos eu, Thiago e Felipe nos aproximamos muito. E de uma certa forma nos tornamos cúmplices de uma amizade. E, guardamos juntos uma verdade que, talvez seja apenas uma ilusão. A ilusão de uma talvez, verdadeira amizade.

Não conversei mais sobre o meu namoro com o Felipe, eu apenas pedi desculpas por ter deixado ele sozinho na Clínica. Com esse tratamento quimioterápico eu evito chateá-lo para não agravar sua saúde, e sempre que posso o acompanho nas sessões de quimioterapia, a rotina é exaustiva e ele sempre está cansado e, bastante enjoado por conta do tratamento, todo esse período junto a ele me fez esquecer esses problemas que ocorreram comigo nos últimos anos, e isso me fez perceber o quão bom é ajudar o próximo sem esperar nada em troca, no Hospital conhecemos um enfermeiro bastante legal, o nome dele é Taylor e ele tem ajudado muito agente em relação as dúvidas desse período de tratamento. Ele elogiou o meu companheirismo com o Felipe e me parabenizou por ser tão solidário e não ter abandonado ele nesse período difícil. Quando eu o olho nos olhos, percebo um lado humano difícil de encontrar em profissionais da área da saúde.

Já minha amizade com meu primo Thiago vem retomando as forças de antes e passamos a viver mais juntos, como quando eu cheguei logo aqui em São Paulo. As vezes quando volto do Hospital aqui de Barretos deixo o Felipe em casa, porque ele fica bem cansado, como citei anteriormente e saio com o Tiago, pra tentar relaxar um pouco. Em uma dessas saídas aconteceu algo bem inusitado.

Quando voltamos do bar, resolvemos tomar umas cervejas que ainda tinha na geladeira e quando estavamos um pouco alterado rsrs. O Thiago tirou a camisa e perguntou se eu queria ver a tatuagem escondida dele. A partir desse momento percebi, que algo iria acontecer. Eu confesso que estava sedento por sexo, já que a quase 1 mês eu não transava. E com aquela pergunta inapropriada do Thiago, eu fiquei logo excitado imaginando, o que poderia acontecer. Seria muito difícil negar essa oportunidade, nunca olhei pro meu primo com segundas intenções, mas já que ele estava querendo, porque negar de ver a tatuagem, afinal era apenas uma tatuagem.

Com tudo, tratei imediatamente de falar sim. Nunca fomos próximos o bastante pra vermos um ao outro de roupa íntima. E, ele, correspondendo a minha vontade, tirou o tênis, a meia, abriu o ziper da bermuda, abriu o botão e assim que a bermuda caiu no chão, acompanhei o trajeto daquela peça até os pés do Thiago e, ao subir o olhar eu pude perceber definitivamente o quão gostoso o Thiago era. Ele parecia ter sido esculpido minusiosamente em detalhes. Suas pernas e coxas tinham pouco pelo e eram muito torneadas, resultado das atividades físicas que ele praticava. E em desleixo meu, acabei esquecendo de ver a tão escondida tatuagem. Porém logo me atentei e percebi o desenho de uma serpente enrolada em sua coxa direita, a única parte que estava coberta era a cabeça da serpente que se adentrava a cueca boxe quadriculada que ele estava usando. Não sei se aquilo era propício para que os curiosos de plantão pedissem pra ver a cabeça e assim ele ficasse pelado ou, foi apenas um erro de cálculo do tatuador. #Fico com a primeira opção!!!.

Resolvi participar da brincadeira que ele estava me propondo e, perguntei onde terminava a tatuagem. Ele em um gesto totalmente voluntário abaixou a cueca, única peça que ainda cobria aquele corpo esculpido pelo senhor. Fiquei um pouco trêmulo, mas como já haviamos chegado aquele ponto da brincadeira, não podia permitir que tudo se encrrrace ali, e levantando do sofá fiquei em frente a ele, sentindo sua respiração quente em meu rosto. Dei mais um passo e agora, ja estávamos com nossos corpos colodas, comecei a sentir um mix de sensações, tesão, desejo, vontade de percorrer todo aquele corpo com minha boca e de sentir o cheiro de sexo exalar por nossos corpos. Sem mais delongas selamos nossos lábios em um lento e delicoso beijo, queriamo ter tempo suficiente pra percorrermos toda a boca com nossas línguas.

Continua

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