cap 9. confinados

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Ela ficou lá fora por um tempo, voando baixo só no espaço sobre o quintal.
Parecia um passarinho numa gaiola, fiquei com pena dela.
De repente pensei na família dela, e porque não tinham vindo procura-la ainda.
Será que eles não se importam?
E se eles não a acharam?
Estremeci com a possibilidade deles a descobrirem aqui na Terra.
De tirarem ela de mim.
Dela voltar para Axtrid e me deixar sozinho outra vez.
Olhei para fora outra vez enquanto lavava a louça, e não a vi mais no quintal.
Parei com os pratos e saí pela porta dos fundos a procura dela.
Passei pela porta e disse:

— Ariel?

Ouvi um grito e corri na direção da floresta.

Ela esta em perigo!
São eles! Vieram busca-la!

Corri mais do que as pernas podiam aguentar, e a encontrei abaixada junto a uma árvore toda encolhida e com medo.
Me aproximei dela e passei a mão no seu rosto.

— oque aconteceu? Você esta bem?

Ela olhou para longe de mim e respondeu.

— tem um monstro aqui! Ele quis me pegar!

Olhei pra trás preocupado com oque poderia ser, e comecei a rir.
Era só um cachorro.

— ah isso? É só um cachorro. Não precisa ter medo.

— ele me viu voando baixo, e quis correr atrás de mim.- ela conta.

— vem, levanta daí. Ele não vai fazer nada.. é só um cachorrinho.

O probre animal era tão pequeno e indefeso, que chegava a ser engraçado o fato dela se assustar.

O probre animal era tão pequeno e indefeso, que chegava a ser engraçado o fato dela se assustar

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— vem, vamos voltar pra casa.- ajudei ela a se levantar e segurei sua mão.

Nós saímos da floresta e andamos de volta ate a fazenda.

Chegando em casa, Ariel disse:

— meu joelho esta estranho..

Fui checar doque ela reclamava, e vi que ela tinha feito um corte.

— isso pode infeccionar, vamos ter que comprar um curativo.

— vai doer?- ela diz preocupada.

— não. Vem, vamos.- peguei as chaves e fui buscar o carro.

Saímos da fazenda, e fomos ate uma farmácia próxima.
Entrei e pedi um kit de emergência.
O atendente no balcão olhou para Ariel meio curioso, e sorriu.
Ariel devolveu o sorriso a ele.
Aquilo me deixou desconfortável.

— vamos Ariel.- a chamei.

Paguei pelos curativos e saímos da farmácia.
No caminho de volta eu passei na oficina para entregar uma peça do motor de um cliente para o meu colega de trabalho, Matthew.

Um Anjo caiu do CéuOnde as histórias ganham vida. Descobre agora