Cap 5

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O dia estava muito claro. Mas ate que não me incomodava tanto. 

Desci para tomar café e ouvi meu pai no telefone, provavelmente seria Heitor.

- Sim...claro três meses fora sem problemas... não ela ficara bem, ela esta sendo uma ótima  menina... sim vamos conseguir essas ações...blablabla.

Fiquei perplexa com que ouvi, meu pai iria sair por três meses longe de mim!

- Um absurdo! - gritei
Ele no mesmo instante foi para seu escritório.

Peguei meus fones e um caderno. Isso sempre me ajudava nos momentos triste, tudo sumia quando eu tinha um lápis em mãos.

Fui diretamente para o lado mais isolado do jardim. Me sentei perto de uma árvore, e comecei a desenhar e a ouvir musica. Mas estava tão frustada, que minha ponta quebrou, e eu não trouxe meu apontador. Porra sempre acontece, no momento mais feliz da minha vida... quando ela finalmente caminha para a felicidade, tudo sempre acaba comigo. Porque eu não posso ser feliz, porra. 


Ouvi alguém se aproximando, quando me levantei para ir embora, ele puxou minha mão, e a lágrima que eu prendia saiu, chorei nos braços de Dylan. O abracei ainda chorando, e ele colocou sua mão em minha cabeça. 

Sentamos e conversamos expliquei sobre essas lágrimas. Ele entendeu e me consolou.  

Queria que alguém me explicasse, eu vi ele somente duas vezes, e já falo essas coisas para ele !

- Porque eu fiz isso ???- pensei alto de mais.

- O que ?? 

- Você é a primeira pessoa que eu conto isso! Como você faz isso??? 

Ele da um sorriso não tão discreto, ele ia falar alguma coisa, mais uma das meninas que cuidam da casa, estavam me chamando, ele ouvi se levantou e foi embora. 

Entrei em casa e vejo meu pai dormindo, não quis acorda-lo então subi e me deitei.

 Na manhã seguinte, desci para tomar café. E vejo um bilhete de meu pai na porta da geladeira, e meu café pronto no balcão. O bilhete dizia " Querida meu sócio esta me chamando para uma reunião, numa cidade aqui perto, tenho que ir, desculpa por não se despedir direito, te amo muito! Adeus."

Me senti sozinha então liguei para Cíntia e Débora.
Elas passaram o dia todo conversando assistindo filmes comigo. Elas notaram minha cara de tristeza e dormiram aqui .

Olhei para as meninas que já iam dormir.

 E disse:

- Há coisas sobre a minha vida... que não contei a vocês!

As meninas entreolharam-se e viraram-se para mim.


Cíntia:

- Sabemos disso, mas somos suas amigas entendemos você! Se quiser pode falar para nós.  

Débora:

- Não queremos que você seja obrigada a nada.

Chorei muito naquele dia, e agradeci aos céus pelas amigas que eu tinha!


Então contei tudo a elas, cada milimetro da minha vida, minhas encrencas, brigas e ações!
Eu me joguei e confiei nelas, eu me senti livre e confiante de novo! Por um momento pensei minha vida estava ótima. Fomos dormir as 2:00 da manhã. 

As oito da manha o telefone me acordou, desci as escadas e atendi, a unica coisa que eu processei foi morte!

- NNNNNÃÃÃÃÃOOOOO!

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