Numa noite ia ao encontro comigo mesmo
Deparei-me com um ser obsoleto de obscuridade
Que voa com tanta liberdade
Como os morcegos que voam no infinito da escuridão
Atrás de um caminho que ninguém possa ver as suas tristes lágrimas
Esvaziando o seu coração obscuro
Quando a luz se apaga, volto a respirar
Saio à procura de emoção
Para agitar o meu coração
E as trevas tomam conta da minha mente
Que normalmente pensa em muitas loucuras
Numa fascinante noite mórbida
Sou como um morcego
Que odeia a luz do sol
Sou o servo da noite
Que cai aos seus pés
E o que mais importa?
E ver como o céu escuro fica mais bonito
Agora só quero aproveitar
Tudo o que a noite pode me proporcionar
E esquecer os momentos ruins
Para que o meu espírito gótico
Se expande por todo o meu corpo
E me leve ao imaginável.
ESTÁ A LER
Góticas
RandomAlgumas coisas que vivemos não precisam ser compartilhadas, pois elas estão no mais profundo sepulcro da nossa solidão, por vezes com a luz mais clara ou com a treva mais sombria.
