O Professor

Capítulo 17 - surpresa 1

P.o.v Layla

   Pensei em milhares de coisas, aquelas cenas de filme que a mulher é sequestrada ou apenas esquartejada. Meu cu travou, minha respiração ficou ofegante e eu só sabia pensar em; correr, bater no ser, matar o Liam por ter me feito ficar nessa situação e gritar como se não houvesse amanhã. Mas antes que eu tentasse uma dessas coisas escutei uma risada perto do meu ouvido.

- O que uma bela Dama faz aqui a essa hora? E ainda por cima sozinha?

- Filho da puta! - falo depois de ter o empurrado.

- Olha a boca! - Fala rindo e eu parto pra cima dele tentando o machucar, mas ele só sabia rir – você é muito medrosa.

- E você um idiota! Precisava ter demorado tanto? - desisto de bater nele – precisava ter chegado assim?

- Desculpa – ele ri mais – mas eu não me aguentei.

- Você é.. - ele me corta com um beijo calmo e apaixonado.

- Vamos em bora, tá frio – ele sorri docentemente.

- Não ache que eu não irei da o troco! - revirei os olhos – cade seu carro?

- Que meda – ele ri me abraçando pela cintura – na esquina.

[...]

- Pensei que estávamos indo pra sua casa – falei olhando a estrada.

- E estamos! - ele fala normalmente.

- Mas... não é esse o caminho! - falo o olhando.

   Ele ri pelo nariz e para em um sinal, abre o porta luvas e tira uma mascara, aquelas que as pessoas usam pra dormir, pra cobrir a claridade.

- Bota, não tira até eu mandar e não bisbilhoteria! - fala me entregando.

- Como é?

- Faz logo o que eu to mandando!

- Ninguém manda em mim! - reviro os olhos.

- Faz logo o que eu estou PEDINDO!

- Ridículo!

- Teimosa.

   Reviro os olhos e decido por logo a merda na cara. O carro volta a está em movimento e eu bufo, não gosto de surpresas e isso estava me cheirando a uma. Um bom tempo depois ele para o carro.

- Chegamos – fala normalmente, boto minha mão por cima da mascara, com a intenção de a tirar, mas ele bota a mão por cima – não mandei tirar.

- Você não manda em porra nem uma! - bufei – e você falou que chegamos, pensei que poderia.

- Você tá muito mal criada, isso sim! - bufo de novo – e chegamos, mas não é pra tirar, ainda não.

   Bufo mais uma vez, escuto a porta ser aberta e logo depois fechada, deduzi que Liam tinha saído do carro. Escutei a porta do carro ser aberta novamente e Liam me ajudou a sair. Segurei no seu braço e foi um pouco, muito, estranho andar de olhos fechados. Não era asfalto, ela algo mais mole, deduzi que era areia, mas o que diabos ele tá fazendo na praia? Ele anda mais um pouco e tive certeza que era areia, pois a mesma estava entrando na minha sapatilha.

- Agora sim – ele fala e para.

- Agora eu posso tirar sr. eu mando na porra toda?

- Pode Sr. revoltada – ele ri.

   Levo minha mão a máscara a tirando. Pisquei algumas vezes pois meus olhos estavam embaçados, porém assim que consegui ver de bem arregalei os olhos. Tira várias velas espalhadas pela areia, uma meda e duas cadeiras cobertas por toalhas brancas.( Foto de capa )  Observei turo e me virei, vendo Liam sorrindo.

- Não fala nada... não agora – ele segura minha cintura e me da um selinho – só – outro selinho – confia em mim - ele fala e sorri.

   Sorri de volta e agarrei seu pescoço, lhe beijando com calma e carinho, ele retribuiu. Quando acabamos o beijo, ele puxou minha mão indo em direção a mesa, sorri mais ainda observando cada detalhe. Ele puxou a cadeira, para que assim eu sentasse, assim fiz. Ele se sentou do outro lado e me olhou sorrindo.

- Prazer me chamo Liam James Payne – Liam fala e eu juntos minhas sobrancelhas, sem entender nada – tenho 22 anos e sou professor de Matemática, gosto de ler, de festas e de gatos – fala pensativo – odeio colheres e gosto de olhar o mar. - Acho que entendi o recado quando ele me olhou sorridente.

- Prazer Liam – sorri – me chamo Layla Styles, tenho 17 anos, faço o terceiro ano do ensino médio- sorri com as caras e bocas que ele fazia – gosto de ver séries, ler, curto sair e prefiro cachorros – ele fez careta – tenho medo de me arrepender das coisas em que não fiz e de altura.

   Continuamos " nos conhecendo" de um jeito " formal" por um tempo. Jantamos, que por sinal estava uma delícia, comemos a sobremesa, que estava outra delicia, e ficamos conversando mais um sobre o outro. Liam levantou sorridente e tirou a camisa, o olhei sem entender, logo depois ele tirou a calça. Ele que foder na praia? Nem a pau! Ele ficou só de cueca e veio até mim.

- Tira! - ele sorriu se referindo a minha roupa.

- Onde você que chegar com isso? - o olhei estranha. Ele estava romântico até de mais, sabia que vinha merda.

- Pro mar, maliciosa – ele revirou os olhos.

- Ta frio pra caralho Liam! - me levantei.

- Não tá não! - re revira os olhos.

   Mordi o lábio em forma de nervosismo, olhando pro mar. Deve tá gelada pacas, mas ele mandou eu confiar nele e assim farei. Tirei minha roupa, ficando apenas com as peças intimas. Ele sorriu e me puxou pela mão.

- A propósito, gatos são muitos melhores que cachorros! - ele fala me pegando no colo, tipo noiva.

- Não, cachorro são melhores – ri – me bota no chão Liam!

- Você que pediu! - ele ri e me solta.

   Filho da puta! Ele já estava dentro da água, o que fez com que eu caísse na água, mergulhei e até que a água não estava tão gelada. Quando voltei a superfície encontrei um Liam risonho. Taquei água dele e ele só sabia rir. Me aproximei do mesmo e botei as mãos na cabeça dele, tentando o afogar, mas ele nem se moveu. Depois de muitas brincadeiras idiotas ele me pega pela cintura ainda rindo da minha tentativa falha de tentar o afogar.

- Nanica! - ele ri.

- Vai me ofender? - boto meus braços ao redor do pescoço dele.

   Ele ri e junta nossos lábios em um beijo calmo. Bofo minhas pernas, uma de cada lado da cintura dele, e retribuo o beijo. Como todos os beijos dessa noite, eram calmos e carinhosos.

- Você confia em mim? - ele fala quando o beijo acaba, com nossas testa grudadas uma na outra.

- Se não confiasse não estaria aqui – ri.

- Ótimo! - ele aperta minha cintura – as surpresas da noite, não acabarão! - ele sorri e toma meus lábios pra ele, de uma forma, agora, mais necessitada, mais verós.