Capítulo 2

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* Thomas

- E essa é sua colega de casa por uma semana - Josh murmurou - e para o resto da sua vida, você tem um longo caminho pela frente, Supremo.

Ela é definitivamente minha.

- Pode deixar - resmunguei - enfim... Como lidar com a sua irmã?

- Seja você mesmo - ele sorriu. - Estou falando sério, vocês não tem uma ligação atoa.

- Eu ainda estou aqui, droga - minha Elizabeth resmungou. - Não podem ficar decidindo minha vida sem mim.

- Não nos interrompa - falei, e ela revirou os olhos. - Suba para o seu quarto.

Por mais que ela seja minha companheira, sou o Alfa Supremo, e quero que ela me respeite como tal.

Por que não vou ficar aguentando infantilidade.

- Tá bom... - murmurou, nos deu as costas e subiu as escadas.

- Daqui a pouco ela se acostuma com a ideia de ter um companheiro - Josh falou - E de ter que ir morar com você. Aliás, o meu quarto, temporariamente seu, é bem na frente do quarto dela.

Então ele foi embora.

- Elizabeth! Quer almoçar?! - pergunto um pouco alto para ela escutar (mas, na verdade ela ouviria de qualquer jeito, já que lycans tem a audição aguçada). - Por que eu vou em um restaurante!

- Me leva!!!!!!!! - ela desceu as escadas correndo. - EU TÔ COM FOME!

- Quem não estaria, depois de um dia no inferno? - resmunguei, e ela me encarou curiosa - Que foi?

- Nada não - ela disfarçou.

- Fale, agora - mandei - O que estava pensando?

- Nada demais - ela deu de ombros - É por que você acabou de falar o que eu estava pensando. Coincidência.

Coincidências no meu mundo não existe.

- Tá, agora entre no carro - murmurei e ela revirou os olhos - e pare de revirar os olhos.

- Pare de ser chato e mandão - ela reclama entrando no carro.

- Não sou chato - falo.

- É sim - ela retrucou - Você está todo posudo Thomas, dizendo o que eu tenho que fazer e o que eu não tenho que fazer... Blá, blá, blá...

- Posudo? - repeti incrédulo - Não estou "posudo".

- Uhum... - ela murmurou - É sim.

- Não gosto de pessoas me contrariando - resmunguei - não me contrarie!

- Ok... Babaca Supremo - ela disse com um rostinho inocente.

- Uhm... - parei o carro em um acostamento, - Vou te mostrar o babaca...

* Elizabeth

Ele me puxou contra ele, e me beijou.

No início eu resisti, mas acabei cedendo...

Nota mental: Thomas beija muito bem. Continuar a chamá-lo de Babaca Supremo.

Depois que ele se afastou, eu fiquei puta da vida e gritei:

- NUNCA MAIS FAÇA ISSO! - então pensei um pouco - Pelo menos se não me avisar - saiu como um sussurro.

Mas eu sabia que ele tinha ouvido, por que ele começou a rir.

- E aí, eu beijo bem? - ele perguntou e eu fiquei que nem uma pimenta (para quem é daltônico, já vou avisando que eu fiquei vermelha) - Pela sua cara... Eu beijo muito bem.

- Que tal fechar a sua boquinha? - sugeri com uma voz doce e falsa, que deixava claramente a minha mensagem: Cale a boca, senão eu a arranco!

- Você fica estranha com essa voz doce - ele comenta.

- Eu sei - fiz uma cara emburrada - fazer uma voz doce dessas amarga a minha boca.

Ele me olhou com um ar divertido e perguntou:

- Ainda me acha um babaca? Ou é por que não gostou de mim mesmo?

Isso foi repentino.

- Você é chato, mandão, e é um babaca - respondi - mas, acima de tudo... Beija muito bem, e é meu companheiro. - ele me encarou - e só vou te chamar de Babaca Supremo para te irritar.

E para ganhar outro beijo seu, pensei, mas não falei nada.

- Já está bem decidida, Pequena - ele murmura, e seus lábios se curvaram em um sorriso.

- Não costumo ser assim - observei - geralmente, sempre me pego confusa, entre: Sim e Não; Lá ou cá; ali ou aqui... Coisas do tipo. E sempre duvido das coisas, e das pessoas... Mas isso não é assunto para agora, e eu estou com fome. Pise logo no acelerador, ou eu vou dirigir...

- Você sabe dirigir? - ele questiona.

- Não, mas eu sei onde fica o acelerador.

- Vou te deixar bem longe do meu carro - ele declara.

2 minutos depois, chegamos no restaurante.

- O que você quer comer? - o garçom pergunta me encarando, e eu pude sentir o tom malicioso dele. - Te recomendo ir lá trás comigo e...

- Um bife acebolado, para nós dois - Thomas pediu com uma cara sombria - E pare de dar em cima dela.

- Você não manda em mim - o garçom retrucou.

- Continue a dar em cima de mim - pedi - e eu te processo te acusando de pedofilia. - ele me encara assustado. - E depois que a sua vida estiver completamente fodida, ele - apontei para Thomas - vai te matar.

- Vou te denunciar - ele se afasta de perto de mim.

- Tente - levantei uma sobrancelha. - Mas antes traga nossos pedidos, por favor.

Ele saiu da nossa mesa praticamente correndo.

- Idiota - suspirei - Mas parece que ele caiu no papo de "pedofilia" já que não  parece que eu tenho 18 anos.

- Da próxima vez, eu mato qualquer imbecil que vier dando em cima de você... - Thomas resmunga segurando a minha mão - Você é somente minha.

- Alguém é muito possessivo... - murmurei - Enfim... Fique calmo... Sou somente sua.

A Escolhida do Alfa SupremoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora