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Boa noite amores!!!!!


Como sempre, me desculpem o sumiço, eu to meio na correria pq o abrigo que eu sou voluntaria está quase fechando por falta de uma sede e a minha cachorrinha tá doente...problemas e problemas, cabeça cheia e quase nenhum tempo...perdoname 🙏

Obrigada pelos comentários amores e por continuarem aqui comigo ❤



Alfonso passou as mãos pelo cabelo, nervoso, tentando conter a raiva. Há muito tempo não ouvia aquele nome e preferia continuar sem ouvir.
_Não quero falar sobre isso. - voltou a organizar sua mesa.
_Alfonso, eu preciso saber quem é ela. - Anahi tentou mais duro dessa vez.
_PRA QUÊ? - Alfonso gritou, assuustando-a - Vai, me diz pra quê tanto interesse nessa filha da puta? - a raiva destilava em cada palavra.
_Você precisa me deixar saber Alfonso. Sua mãe disse que ela foi importante pra você... - dizer essas palavras doeram mais do que pensou que seria possível.
_Ah, agora tá explicado! - Alfonso sorriu irônico - Andou bisbilhotando minha vida senhorita Portilla? Correndo atrás da minha mãe pra conseguir informações a meu respeito? - a fúria brilhava em seus olhos - Qual é o próximo passo? Vai dizer que me ama e puxar minha conta bancária? Ou quem sabe tentar me enganar e esfaquear pelas costas...qual vai ser? - bateu as mãos em punho sobre a mesa assustando-a - ME DIZ ANAHI!!!
_Alfonso, eu só....eu só... - Anahi estava realmente assustada, Alfonso emanava raiva e ódio por todo seu corpo - Eu só acho que...
_QUE PODIA ME FAZER DE IDIOTA? - se levantou dando a volta na mesa para se aproximar - Não Anahi, ninguém mais pode me fazer de idiota.
Anahi engoliu em seco, sem querer Alfonso entregara algumas informações em seu acesso de raiva. Tentando recuperar a compostura, respirou fundo e o encarou nos olhos, uma batalha sendo travada inconscientemente.
_Eu só acho que preciso de informações sobre as mulheres com quem já saiu. - ergueu o queixo e cruzou os braços em defensiva - Eu preciso encontrar a louca que te persegue e ela pode ser qualquer vagabunda que você já comeu no passado. - mordeu a bochecha com raiva por deixar as emoções falarem mais alto.
_E por que não falou comigo? Por que foi atrás da minha mãe? - Alfonso já não gritava, mas a raiva ainda estava em sua voz.
_Ah pelos céus Alfonso! - jogou as mãos no ar exasperada - Você nem mesmo reconhece a voz das vadias que comeu, omitiu esse fato importante e acha mesmo que eu não preciso falar com outras pessoas? Por que você não contou sobre a Gwen?
_PARE DE REPETIR ESSE MALDITO NOME! - Alfonso bagunçou os cabelos - Eu não omiti porra nenhuma! Ela só nunca estaria na lista. - a última parte soou baixa e rancorosa.
_E por que não Alfonso? Afinal você fodeu com ela. - Anahi sabia que estava se deixando levar pelos ciúmes, mas já não conseguia se controlar.
_Porque eu não fodi com ela. - Alfonso pegou sua maleta, pronto para deixar o escritório - Foi ela que fodeu comigo.
_Alfonso... - Anahi não sabia o que dizer diante da mágoa que viu nos olhos dele.
_Chega Anahi, eu quero ir pra casa se você não se importar.
_E o happy hour? - tentou se aproximar dele.
_Foda-se o happy hour e foda-se você também por estragar meu dia. - falou entre dentes e saiu da sala.
Anahi o seguiu em silêncio até o elevador, num misto de alívio e tristeza. Alívio por saber que a tal Gwen só despertava sentimentos ruins em Poncho e tristeza porque ela acabara de provocar um distanciamento entre os dois. Não queria brigar com ele, não queria que Alfonso sentisse raiva dela. Ela queria poder toca-lo e beija-lo, um beijo de verdade, não uma guerra entre línguas.
Assim que as portas do elevador se fecharam, Anahi o travou e pôde ouvir o suspiro ruidoso de Alfonso, precisou disfarçar um sorriso, mesmo sabendo que ele estava puto com ela.
_O que é agora Anahi? - respirou fundo tentando adquirir paciência - Com o que vai me atormentar agora?
_Hmmm...me desculpe. - se aproximou segurando no terno dele, tentando seu meu melhor olhar inocente - Eu não queria irrita-lo, só quero te proteger.
_Tudo bem Anahi. - suspirou cansado - Mas eu ainda estou com muita raiva, então, por favor, me deixe ir logo pra casa. - Alfonso tentou ao máximo de controlar.
_Sabe gostosão, não tem mais ninguém na empresa. Só você e eu, presos no elevador e você precisando aliviar a tensão. - passou o nariz pelo pescoço dele.
_Anahi... - pediu em advertência.
Mas já era tarde, Alfonso estava rendido ao toque das mãos dela e aos beijos espalhados por seu pescoço antes mesmo que pudesse dizer não.

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