[11] Cold Water

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Previously...

Ele inspirou com força, avançando para me agarrar, mas afastei-me.

- Oh não, agora quem controla sou eu, querido Justin.

Acho que isto afinal pode resultar.
Se dividirmos o controlo.

E agora, é a minha vez de brincar.

4.

- Antes de tudo, acho que estás a usar roupa a mais.

O seu sorriso sacana quase me fez derreter e saltar-lhe em cima, mas aguentei-me firme.

Ele voltou a tentar aproximar-se de mim, mas de novo, recuei um pouco.

- Oh não Bieber. Tu não me vais tocar até que eu queira.

- Não queres que te toque?

Sim.

- Não.

- De certeza?

A minha respiração acelerou um pouco, mas contive a minha vontade de acabar com isto.
Sê forte Kim. É a tua vez de jogar.

Ele sorriu novamente, soltando a toalha e deixando o seu corpo completamente nu e à minha mercê.

Sorri quase não contendo a minha alegria de que sou eu a comandar.

- E agora?- ele sussurrou, inclinando-se um pouco na minha direção.

Virei costas e agarrei a cadeira que estava num canto do quarto, colocando-a bem no meio do mesmo.

Ajoelhei-me bem à sua frente, e peguei a toalha que há segundos cobria o seu material, pousando-a na cadeira.

- Agora…Quero que te sentes e sejas paciente.

Ele cumpriu a ordem, sem sequer questionar as minhas palavras.

Cruzei os braços à minha frente, agarrando a barra da camisola branca e puxando-a lentamente.

Vi-o levantar as mãos e soltei a camisola.
Agarrei os seus pulsos, colocando-os firmemente sobre os braços da cadeira, deixando passar a mensagem.

Ele acalmou-se, e voltei a subir a camisola, bem devagar.
Pude observar os seus lábios entreabrirem-se, e logo soube que sou magnífica neste jogo de criar suspense e tensão.
Voltei a deixar a camisola cair sobre o meu corpo mesmo antes de descobrir os seios.
Ele fechou os olhos com força, sorrindo de lado e balançando a cabeça.

- Paciência querido.- murmurei, tentando não rir.

‘Querido’ não funciona muito bem comigo.

- É impossível garantir que me vou controlar se continuares com esse joguinho, Kim.

Eu sorri, tentada a acabar isto de uma vez.
Mas não irei fazê-lo.

Toquei levemente uma das suas mãos, passeando os meus dedos por todo o caminho do seu braço, pelo ombro, pescoço.
Pousei ambas as mãos nos seus ombros, levando-as para baixo pelo seu peito e abdómen bem definidos, quase tocando o seu amigo.
Ouvi-o arfar e levei as mãos ao seu pescoço, puxando-o para trás e beijando os seus lábios rosados.
Este era, neste momento, o único contacto entre nós, visto que tirei as mãos do seu corpo.

Afastei-me rapidamente e rodeei a cadeira, passando uma perna para o outro lado e sentando-me nele.
Puxei o seu cabelo, gananciosa, e beijei-o com força.

Hate, Love & SexWhere stories live. Discover now