{2° capítulo} Meu pai morreu?

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Eu acordo por meio das 16:00 horas da tarde, confusa, até que a médica me dar alta e eu saio dali, lá fora deparo com minha mãe jogada no chão chorando. E eu pergunto:

-Então era verdade? Meu pai... (Chorando)
-Sim, vamos ser forte. Vamos filha, precisamos ajeitar o velório dele. Eu não se contia em lágrimas, meu corpo esquentou, senti um ódio daquele cara estúpido que tirou a vida de quem eu mais amava. Minha tia Alice estava lá, ela era irmã de meu pai, ela que arrumou tudo. O velório e o interro foi horrível. Enquanto todos choravam e se lamentavam, eu sai dali e fui chorar em um lugar um pouco distante dali, papai costumava me levar lá, ele dizia que era nosso lugar secreto...

Fazia 1 ano que eu não ia lá, e continuava tudo do mesmo jeito, tudo muito lindo, cheio de flores, árvores e de frente a uma lagoa. E atrás de uma árvore tinha um menino, ele estava de cabeça baixa e quando me viu, colocou um casaco depressa. Mas eu nem liguei.

Sentei na árvore aonde eu e papai sempre sentavamos, senti uma presença, como se alguém tivesse me abraçando, me acolhendo, será que era a alma do meu pai? Enfim, devo estar louca.

E eu chorava, e chorava, até que o tal menino chegou em mim e disse:

-Oi? Me desculpa incomodar, pega este lenço, parece estranho eu andar com um, mais... Quer um ombro amigo? Ou melhor, um ombro desconhecido (e ele deu um sorrisinho bobo) Ele era lindo, alto, cabelos castanho meio acizentado, seus olhos eram verdes quase azuis. Muito pálido, da boca rosadinha, fiquei olhando pra ele, e ele diz:

-Ei, está me ouvindo? Deve está assustada né. Me desculpa. Ele entrega o lenço, olha pro relógio e sai, e eu grito:
-Eeeei, posso saber qual seu nome? E ele diz:
-Davi moça, meu nome é Davi, foi um prazer tenho que ir. Diz ele se retirando e me dando um sorriso encantador. Fico vermelha, mais do que já estava... É digo:
-Obrigada pelo lenço! Foi muito gentil da sua parte (Eu grito), ele apenas olha e sorri. Fico encantada por aquele menino, mas logo lembro de meu pai, e caio em lágrimas de novo.

De lá vou direto pra casa, tiro minha roupa e vou banhar, e me lembro do tal "Davi", como ele era lindo, por que será que ele se cobriu rapidamente ao me vê? Por que foi embora tão rápido? E digo pra mim mesma:

-Calma Sophia! E só mais um garoto sua esquisita, ele é bonito demais pra você, ele só quis ser gentil...

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