The best Unexpected - Camren G!P Hiatus

Capítulo 2

(Lauren POV)

—Quem você engravidou, Lauren? (Camila perguntou séria enquanto pegava o cesto com a criança e o levava para dentro do apartamento)

―Eu?! Quem disse que essa criança é minha?! Está louca?! (Eu perguntei incrédula enquanto a seguia depois de fechar a porta de entrada)

—Nós duas sabemos que isso é uma possibilidade, Lauren, já que você não consegue manter suas coisas dentro da calça por muito tempo. (Ela disse revirando os olhos enquanto colocava o cesto no sofá)

―Ok, pode parar por aí. Eu juro que não tenho nada com isso, algum maluco deixou uma criança aqui do nada, não tem nada no cesto, uma carta talvez? (Eu perguntei coçando a nuca nervosa)

—Não sei, vamos ver.

Ela disse suspirando antes de pegar cuidadosamente, a criança que dormia tranquilamente, em seus braços. Eu vi um pedaço de papel no fundo do cesto e em seguida eu o peguei para ler o que estava escrito.

—Aqui diz "Ethan, ele faz dois meses de vida hoje. Por favor, cuidem dele, já que eu nunca vou poder dar uma boa vida a ele". Ok, isso é loucura. (Eu li antes de passar as mãos nervosamente pelo meu rosto)

―Meu Deus... Tudo bem, temos que pensar. (Camila falou tentando manter a calma enquanto observava a criança em seus braços)

―Eu já sei, não tem tanto tempo que a campainha tocou, eu vou lá na portaria perguntar para o porteiro se ele viu quem entrou aqui com o bebê, ainda deve dar tempo de achar quem fez isso.

Eu falei firme antes de disparar para fora do apartamento sem nem dar chances da Camila argumentar alguma coisa. Eu cheguei à portaria com uma cara de puro de desespero e perguntei ao porteiro se ele havia visto alguém suspeito entrando no prédio e ele apenas respondeu que tinha ido comer, já que tinha alguns minutos de intervalo, logo não havia visto ninguém. Eu ainda perguntei se poderia olhar as imagens das câmeras de segurança, mas ele me informou que elas haviam dado problema no início da semana e que o técnico ainda não tinha vindo concertar. Simplesmente maravilhoso.

—E então? (Camila perguntou interessada assim que eu entrei no apartamento)

―Nada, o porteiro tinha ido comer e as câmeras de vigilância do prédio estão quebradas. (Eu disse bufando enquanto me sentava no sofá com as mãos no rosto)

—Nós precisamos penar em algo. (Ela disse andando pela sala com o bebê nos braços)

―Vamos para a polícia. (Eu falei de repente)

—O quê? (Ela perguntou franzindo a testa)

―Vamos para a polícia, deixamos a criança lá. (Eu disse simples)

—Não podemos fazer isso, Lauren. Como vamos provar que deixaram essa criança aqui? Que nós simplesmente não o roubamos? (Ela argumentou séria)

―Quem vai querer roubar uma criança, Camila? Além disso, deixaram um bilhete. (Eu rebati convicta)

—Um bilhete sem remetente, nem assinatura, nós mesmos poderíamos ter escrito e acredite, já vi vários casos de crianças sequestradas dos pais. (Ela falou firme)

―Ok, qual a sua brilhante ideia então?

Eu perguntei impaciente, mas antes que ela pudesse responder o bebê começou a resmungar até começar a chorar alto. Era só o que me faltava...

—Calma, bebê, está tudo bem... (Camila tentava o acalmar)

―O que ele quer? (Eu perguntei nervosa)