Prólogo: A Demanda do Rei (revisado)

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Olá, leitores, trago a vocês o primeiro capítulo revisado a história. Para quem já leu, trago leves mudanças que melhoram o ritmo da leitura. Aos que se aventuram pela primeira vez bem vindo ao mundo de Lágrimas de Rhanor.

Logo, teremos mais novidades. Deste mundo repleto de aventuras. 


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A DEMANDA DO REI

O bote atracou na praia, a poucas horas do sol tentar aparecer por sobre as nuvens espessas. O mar naquele dia estava estranhamente calmo e as pequenas ondas não ofereciam riscos para os crustáceos que andavam sobre a areia negra. A ilha onde eles aportaram era pedregosa e quase sem vida, herança de uma antiga erupção vulcânica que criara aquele pedaço de terra próximo ao continente de Elisa. Ao escalarem as rochas afiadas, o grupo chegou ao cume do vulcão adormecido e de lá puderam ver a fortaleza circular dos magos. O Círculo dos Magos, como era comumente conhecido, outrora havia sido um local de grande poder e conhecimento, onde os sábios e magos de todo o mundo buscavam o aprimoramento. Hoje não passa de uma cidadela abandonada, mas continua sendo um lugar poderoso, misterioso e repleto de perigos, pois de suas paredes emana uma energia nociva, e algumas criaturas do próprio necromante mantêm vigília sobre os muros e corredores dos círculos.

A construção milenar foi feita em forma circular; os círculos eram gigantescos e abrigavam a grande biblioteca dos Magos. Além de salas para treinamento e jardins suspensos, havia também as acomodações dos magos e aprendizes, as três grandes construções eram cortadas por um caminho que se ligava ao passadiço e levavam ao continente. O maior abrigava os aprendizes e dignitários estrangeiros, no segundo ficava a grande biblioteca, e o último somente os grandes mestres da época tinham acesso e podiam contemplar o conhecimento e poder contido naquele local.

Os guerreiros adentraram o local e lá sentiram a energia os pressionar. O lugar estava corrompido e a magia vil seria mortal a outros, tudo estava decadente ou parcialmente destruído, os ossos e roupas esfarrapados eram testemunhas que de que ali havia ocorrido um massacre, eliminando quase por completo os praticantes de magia do mundo conhecido. Os guerreiros avançaram e surpreenderam os lacaios do Necromante que vieram ao seu encontro; sucesso pelos primeiros opositores, seu objetivo era simples e audaz, e só a morte podia impedi-los de concretizar, chegar ao último círculo e deter o necromante Vorlak. Arluz comandava o grupo que avançava incógnito, ocultando-se ao máximo dos vigias que acompanhavam o movimento dos pátios entre os círculos. Os cincos guerreiros chegaram ao primeiro objetivo, eles pararam em frente à porta do último círculo. Arluz viu à sua frente uma pintura antiga que retratava a história de seu pai na Guerra dos Deuses, pouco abaixo um pergaminho flutuava pela mágica do local. Sem pensar, ele pegou o pergaminho e guardou. Mesmo sem saber por que tinha feito aquilo, ele volta a si mesmo e ao seu real objetivo, que o esperava por detrás daquela porta. Sua missão era suicida e corajosa, ali arriscariam suas vidas para tentar parar Vorlak e acabar com o avanço da guerra.

Lágrimas de Rhanor: Herança de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora