Nossos Segredos - SwanQueen

Capítulo 2 - Aquele olhar

Emma Swan

Olho rápido para o garoto e vejo que ele está todo sujo de chocolate quente, na sua cabeça há um pouco de sangue mas ele olha pra si próprio com graça.

-Droga!-Ele diz baixinho e eu me sento ao seu lado. 

-Você está bem garoto?-Pergunto ajudando ele a se levantar e a unica coisa que ele olhava era o copo rasgado e ele todo sujo de chocolate. 

-Vou ter que pagar pra ela 10 dólares.-Ele diz.

-O que? Pagar pra quem?-Pergunto olhando o ferimento na sua cabeça. 

Olho em volta e todos parecem chocados, um homem pega o celular do bolso com euforia e liga pra alguém. 

-Minha mãe, eu apostei 10 dólares com ela que não derrubaria mais meu chocolate com canela, mas eu perdi.-Ele olha pra mim com graça e coloca a mão no chão.-Au!-Ele puxa a mão de volta e solta o copo. 

-Provavelmente foi só uma torção.-examino com os olhos rapidamente o pulso do garoto.-Sua cabeça ta doendo?

-Cabeça?-Ele passa a mão boa na cabeça e vê o sangue nos dedos.-Mas esse sangue não é meu, é seu.-Ele aponta pra minha cabeça e só com as palavras dele me toco que minha cabeça está latejando. Toco com os dedos e vejo o sangue. 

Uma ambulância chega de repente e dois enfermeiros saem correndo na direção do garoto. 

-Não se preocupe, vamos cuidar de você.-Um enfermeiro diz pra ele.

-Eu sei que vão.-Ele diz seguro.-Eu sou Henry Mills.-Ele estica a mão esquerda que não estava machucada para mim.

-Emma Swan.-O comprimento de volta. 

-Obrigada por me ajudar Emma.

-Não tem de que Henry.-Me levanto e me viro para sair da beira quando o outro enfermeiro para na minha frente como uma estatua todo nervoso.-Algum problema?-Digo.

-A senhora não pode ir ainda, você também vai para o hospital.-Ele diz e segura no meu braço me guiando para a ambulância. 

-Não, não.-Digo sem jeito.-Eu estou esperando o meu noivo, ele não conhece a cidade, ele não vai me achar.

-Ele pode pedir informação.

X

Regina Mills 

Eu estava tão nervosa que deixei o carro com a chave na ignição e a porta aberta. Corri pelos corredores do hospital procurando informação até descobri onde o meu filho estava. Aparentemente Henry tinha sido quase atropelado e salvo por alguém mas ninguém me disse a gravidade ou se ele ainda estava vivo. O pensamento vez minha boca amargar. 

Pela porta de vidro vejo ele rindo com a enfermeira com a mão enfaixada, meu coração sente um alivio e eu corro desesperada até onde ele estava.

-Henry!-Abro a porta com força e paro quase em cima dele.-Henry!-Meus olhos enchem de água e eu o abraço forte.-Querido, você está bem? O que aconteceu?-Olho nos olhos dele e vejo o seu sorriso.

-Eu derrubei o chocolate com canela.-Sento-me na cama e passo a mão por seus cabelos.-Eu não estava prestando atenção na rua quando atravessei e quando vi já estava no chão, uma moça me salvou.-Eu tremia com cada palavra dele, poderia ter acontecido algo pior que um pulso machucado. 

-Onde estava a sua professora?-Pergunto brava. Aquela mulher irresponsável. 

-Mãe não! Não foi culpa dela.-Ele diz e eu me levanto olhando em volta e vejo Mary Margareth parada ao lado de uma mulher loira.