-Fui à cozinha comer. –Minto e viro o olhar.

-Você está mentindo. –Ele toca no meu nariz me deixando sem ar.

Como ele sabe que estou mentindo? Será que ele é mágico?

Olho para os seus lindos olhos azuis-claros e me perco na profundidade e no brilho do seu olhar. Um sorriso surgiu em seus lábios.

-C-como assim? –Gaguejo e ele coloca sua mão na minha coxa.

-Eu vi você ouvindo atrás da porta a conversa das empregadas fofoqueiras. –Ele diz e eu mordo os lábios com medo.

-Não conta pra ninguém. –Choramingo sentindo meus olhos encherem de água.

-Vai depender de você. –Diz com uma voz suave.

-Como? –Franzo a testa e ele sorrir de novo.

Ele se ajeita na cama e encosta suas costas na cabeceira da cama e deixa suas pernas estiradas.

-Senta no meu colo. –Ordenou.

Senti meu coração bater mais forte e a minha respiração ficar irregular.

-Anda logo. –Exigiu.

-Eu não posso sentar no seu colo. –Digo com a voz baixa

-Claro que pode. –Ele me puxa pela mão.

Impeço-o de me pôr em seu colo, mas do jeito que era fraca e magra, foi bem fácil para ele me colocar no seu colo. Senti-me desconfortável, aquilo era pior do que ouvir a conversa alheias.

-Não devo ficar no seu colo, Miguel. –Digo sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto.

-Não precisa chorar bobinha, não vou te machucar. –Ele diz limpando as lágrimas do meu rosto. –Só quero te sentir.

Ele segura a minha cintura e começa a fazer movimentos por debaixo do meu vestido que tampava completamente o seu colo.

-Oque você está fazendo? –Pergunto assustada. Suas mãos estavam debaixo do meu vestido e acariciava minha bunda.

-Fazendo coisas de irmão. Isso se chama carinho, Emily. –Explicou; firmo os lábios um no outro e encolho as sobrancelhas. –Eu gosto de dar carinho a você, somos irmãos. Eu sempre vou te dar carinho. –Ele diz meio possessivo.

-Ninguém nunca me deu carinho... dessa forma. –argumento e vejo sua expressão ficar séria.

-Acredita em mim, isso é carinho. Mas só eu posso te dar carinho dessa forma, só eu, tudo bem? –Indagou me olhando nos olhos. –Ouviu Emily? –Ele deu um tapa na minha bunda me deixando mais assustada.

Sai de cima do seu colo e pulei para fora da cama.

-Isso doeu. –Digo e passo a mão na minha bunda.

-Desculpa. –Disse se aproximando de mim. –Isso é pra você aprender que não pode mentir para mim e toda vez que eu te fazer perguntas, você tem que me responder. Certo?

Fico cabisbaixa, estava sentindo uma ardência na minha bunda. Mordi os lábios de leve e meu queixo foi levantado para cima por ele.

-Terei que te bater outra vez? –Perguntou com um olhar de dá medo.

Nego com a cabeça e engulo em seco.

-Eu já entendi. –Respondo-o e ele sorrir satisfeito.

-Eu não vou contar para ninguém sobre você ter ouvido a conversa. Não precisa ter medo, esse será nosso segredinho. –Ele diz sorrindo e solta o meu queixo de sua mão.

Obsessão PerigosaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora