Capítulo 8 (Rodrigo)

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Sai do ônibus meio que correndo pois mesmo não estando atrasado tinha de ir antes ai banheiro pois minha bexiga estava tentando me matar. Fui andando ate o campus da escola que por sinal era gigante, o atravessei e fui ate o prédio de veterinária que era onde eu fazia meu curso e entrei no prédio, passei o meu cartão pela catraca, e então caminhei ate o banheiro masculino mais próximo, chegando no banheiro ignorei completamente os meninos que me cumprimentando e fui ate o mictório mais próximo e "esvaziei o tanque", apos mijar coloquei meu pau pra dentro, abotoei a calça, fechei o zíper e fui andando ate a pia pra lavar as mãos, me dirigi ate a pia e fiquei olhando no espelho meu rosto, vendo se tinha alguma espinha ou algo do tipo, depois de alguns segundos olhando no espelho e já estando pronto pra sair senti duas mãos apertarem minha barriga e alguém me encouchar, minha fisionomia na hora mudou de certa forma positivamente, sabia quem era e que aquilo era tipo um modo que ele usava pra me cumprimentar como um "oi". Fiquei ignorando por um tempo ate que falei:

-Ruan Pode me soltar agora viu.

Ele ficou calado por um tempo e depois falou:

-Aqui dentro meu nome de batismo e Don Ruan, e não vou soltar não agora você esta solteiro e seu perfume e uma delicia.

-Seu nome de batismo só e valido dentro da irmandade, na escola ainda e Ruan.

Rimos bastante daquilo, ele me soltou e se mostrou na frente espelho, era mais alto que eu alguns centímetro, tinha a mesma idade que eu 18 anos, seus olhos eram pretos, seu cabelo era raspado em maquina 2, tinha um corpo musculoso e bem definido como se tivesse sido desenhado, lábios eram normais nem muito grossos nem finos combinando com seu rosto triangular, tinha um alargado de 4.0 mm na orelha e um sorriso maravilhoso, ele estava usando um boné vermelho virado pra traz, uma camiseta preta que parecia explodir a qualquer momento por causa dos seus músculos, uma calça apertada que apertava suas coxas grossas e sua bunda redondinha, olhei pra ele e falei:

-Está pronto pra mais uma semana?

Ele sorriu e me respondeu:

-Sabe que hoje vai ter a seleção da irmandade ne? Você esta solteiro agora solteiro e isso faz você ser obrigado a participar.

Olhei pra ele e sorri meio sem graça, não me lembrava que teria uma seleção hoje, nunca tinha participado de uma seleção pra que eu escolhesse um novo integrante, quando passei pela seleção da irmandade que iria entra no campus da faculdade foi fácil, e Ruan estava ao meu lado e fez o mesmo, sempre estive presente na irmandade indo em todos os eventos e reuniões. Olhei pra ele e falei:

-E eu sei sim, só não sei se vou saber jugar.

Ele riu e falou:

-E fácil, o que te der um orgasmo está de dentro.

E nisso se virou e foi andando ate a porta do banheiro pra sair e eu o segui atrás, e bem aproveitei o momento e pulei nas suas costas, segurei as minhas mãos em seu peito pra me agarrar, enrosquei minhas pernas na sua cintura, ele se assustou e desequilibrou no começo, então ele me falou:

-Rodrigo do céu que isso?

-Oque eu to solteiro e tenho um perfume gostoso.

Ele riu com aquilo e fomos andando assim pelo campos conversando sobre vários assuntos, e meio que atraindo alguns olhares indesejados pra nos dois, não pelo fato de Ruan ser bonito ou de que eu seja bonitinho, ou por eu estar nas costas dele, mas por causa da irmandade mesmo, não era uma irmandade muito "aceita" pelas pessoas do campos, tínhamos membros dela em todos os prédios do prédio, de administração ao de medicina e isso nos tornava uma irmandade muito popular, e levávamos a serio o nome irmandade, todos os membros de todos os prédios era como se fossem irmãos um dos outros, desci das costas de Ruan, e fomos andando pra sala de aula tranquilamente, ate virar um corretor na intensão de já irmos entrando pra sala de aula, mas acabamos tropeçando e caindo de frente pra Miguel. Miguel era negro e com muitos músculos mais concentrados no braço e peito, parecia que nunca malhou a perna na vida tinha 23 anos, e ele estava acompanhado por Thales que era ruivo dos olhos verdes naturais, sardas na bochecha, era magro como eu tinha 21. Eles nos olharam por um segundos de um modo indistinguível, ate que ele sorriu de canto e gritou:

Ano novo,  vida nova!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora