- 4° Capitulo -

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🔔 Quarta de madrugada 🔔

Dei de cara com a Lucy que tava jogada no chão inconsciente.
Eu: LUCY!!! Puta que pariu Lucy acorda! Lucy fala comigo, acorda, olha pra mim, Lucy! -ela foi acordando aos poucos-
Eu: Onde você tava? Porque sumiu o dia todo?
Lucy: Eu não sei.. me leva pra minha cama.
Eu: Primeiro me explica oque aconteceu com você.
Lucy: Argh! Deixa que eu me viro! -tentou se levantar mas mal se mexia- Então eu envolvi seu braço no meu ombro e levei ela até o quarto.
Eu: Agora pode me contar oque aconteceu?
Lucy: Não aconteceu nada Nayla, eu só fiquei meio tonta quando vinha pra cá, relaxa.
Eu: Relaxa ?! Ta Maluca ?! Vou buscar um copo de água pra você. -sai do quarto e fui em direção a cozinha, fui devagar pois não pode ficar a essa hora fora do quarto-
Logo voltei pro quarto, entreguei o copo pra Lucy e fiquei deitada com ela, comecei a fazer carinho no seu cabelo e aos poucos ela dormiu.
Me levantei sem fazer barulho e sai do quarto, estava indo levar o copo na cozinha quando esbarro em alguém.
Eu: Ai, olha por onde anda.
Miguel: Ou, calma ai esquentadinha, você que bateu em mim.
Eu: Ah, é você, sai da minha frente, to com pressa. -falei e sai empurrando ele-
Miguel: Calma, calma -Ele diz segurando meu braço-
Eu: ME LARGA!
Miguel: com medo de mim? -disse em um tom que me deu arrepios-
Nada disso Nayla, se controla! Você sabe oque aconteceu da última vez, não seja idiota de novo.
Dei vários tapas nele ate que ele me soltou.
Eu: Acho bom. -sorri vitoriosa-
Miguel: te disseram que você é muito marrenta?
Eu: Cala a boca, agora eu to indo.
Fui pro refeitório e ele veio atrás de mim, qual o problema desse idiota?
Eu: Garoto, da pra você ir embora?
Miguel: A cozinha é de todos!
Eu: Tem razão, fui! -ia passar mas ele entrou na minha frente, o jeito como me olhou fez minha respiração ficar desconcertada-
Me despertei dos meus pensamentos e tentei empurra-lo, oque não deu muito certo, pois ele é bem mais forte do que eu.
Miguel: Você é marrenta, mais é linda. -Ele diz sorrindo-
Eu: Você é idiota! Me solta!
Miguel: Calma esquentadinha. - ele foi chegando o rosto perto do meu e eu já podia sentir seu hálito de hortelã-
Antes que eu fizesse alguma besteira, dei um empurrão nele que me olhou surpreso.
Eu: Sai daqui! -dei um tapa na cara dele-
Confesso que foi automático, eita porra, ele pode me espancar mano.
Miguel: Ai! Porra garota, tu pirou?
Eu: Eu que pirei? Você me agarra e tenta me beijar e eu que pirei? Vai se fuder, se tentar fazer isso de novo eu.. -ele não me deixou terminar e me puxou pela cintura e nos beijamos-
Puta que pariu, oque eu to fazendo? Não posso me apegar de novo, nem pensar!
Voltei pra realidade e empurrei ele, que merda.
Eu: Nunca mais faz isso, me entendeu?
Miguel: Do que tem tanto medo?
Eu: Não tenho medo de nada, apenas me deixa em paz! -passei do lado dele e pude ver um sorriso surgir em seus lábios-
Porque ele sorriu? Mas que saco!
Voltei pro quarto e fiquei pensando no que esse garoto queria comigo, logo acabei dormindo.

🔔 Quarta de manhã 🔔

Acordei com a Lucy passando mal e se contorcendo de dor.
Eu: Lucy!!! -gritei com os olhos arregalados- O que aconteceu?! O que você ta sentindo ?!
Lucy: Calma, eu to bem, preciso sair.
Eu: Bem? Você tá tudo menos bem, tá quase vomitando as tripas ai! Vem, você vai comigo pra enfermaria agora!
Lucy: Mas.. -a interrompi-
Eu: Mais nada, vem logo.
Peguei ela pelo braço e arrastei ate a enfermaria, quando chegamos lá a enfermeira examinou ela e disse que ela precisava ir pro hospital, fiquei sem entender nada, mas levei ela ate a sala do diretor que não me deixou ir junto. Fiquei puta da vida e culpada também, podia ter feito alguma coisa, que merda!
Fui interrompida dos meus pensamentos quando a Mel, aquela patricinha mimada esbarrou em mim.
Mel: Ai - Mel diz assim que cai no chão-
Eu: Olha por onde anda boneca de porcelana falsificada.
Ela se levantou e me encarou, não desviei o olhar ou recuei, não tenho medo de cara feia.
Mel: Olha aqui sua selvagem, eu tava olhando, você que tava parada parecendo um poste.
Eu: Ah, que seja, sai da minha frente. -falei e sai empurrando ela com toda força-
Mel: Ai!! Ta Bravinha porque? Descobriu que sua amiga piranha pegou AIDS por ser tão puta?
Oque essa idiota pensa que é? Eu Posso ser ignorante, chata, irritante e até mesmo marrenta, mas se tem uma coisa que eu aprendi, foi a respeitar os outro e isso ela não sabe fazer.
Eu: Oque? Você tá maluca garota?
Mel: Olha ela colocando as garras pra fora, só falei a verdade fofa.
Eu: Escuta aqui, você não tem o direito de falar assim dela, oque foi? Tá triste porque ela mal chegou e já é melhor do que você? O brilho dela tá te incomodando? Se toca garota, você não é melhor do que ninguém pra falar assim dela, lava essa sua boca suja pra dizer algo sobre ela, que diferente de você se dá ao respeito e não fica espalhando fofoquinha por aí só pra ganhar ibope!
Ela me olhou incrédula, eu tenho um sério problema em falar tudo oque penso e não me arrependo, to pouco me fodendo se ela se ofendeu ou não, só falo a verdade.
Mel: Que bonitinho, a puta da escola agora tem uma cobaia! -terminou de dizer isso e eu voei encima dela-
Comecei a dar vários socos e tapas na cara dela, depois de um tempo o professor me puxou pela cintura e me tirou de cima dela.
Eu: Me solta, vou acabar com essa filhote de pirua!
Mel: Pode vir sua vadia, tá achando que tenho medo de você?
Prof. Paulo: CHEGA!! O QUE DEU EM VOCÊS!!!
Encaramos ele pois havia dado um grito.
Eu: Foi essa dai ai que provocou. -falei tentando bater nela-
Mel: Cala a boca.
Prof. Paulo: chega às duas! Cada uma pro seu quarto, ou querem levar outra suspensão? Chega não é mesmo!
Fui pro meu quarto pisando duro, entrei e dei um chute com força na porta.
Eu: Mais que merda!! -gritei e peguei um sapato e taquei na porta-
Logo Miguel entrou e fez cara de assustado.
Miguel: Opa, que bicho te mordeu ?

continua...
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