Capítulo 15

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Os dias passam, tudo muda menos o pensamento. Sempre nele. Droga de pensamento inútil.
Mais uma vez eu estou aqui, vendo meu pai brigar com a Ana Júlia. Nós duas ainda não conversamos, ela parece me evitar e ao mesmo tempo não querer me ver, é como se estivesse com vergonha e brava ao mesmo tempo.. Meu pai tá um pouco bravo ultimamente, e ele alega falando que está muito cheio, mas na realidade eu desconfio dele já está sabendo de tudo.
Anaju: Eu.não.aguento.- disse chorosa.- vou morar com a mamãe.
SS: vá, duvido que ela queira.- ele estava abatido.
Anaju: Papai, eu não sou a Maria Eduarda, ainda bem. Mas eu não sou, eu não sou santa, eu não pago de santa. Essa aqui, sou eu! E se eu quiser sair pegando geral eu vou pegar, e vai ser na sua frente. Então se o senhor não me aceitar, eu vou morar com minha mãe.
SS: acontece que filha minha não fica mal falada.
Madu: papai..
SS: não se meta. Suba.- eu assenti e subi. Eu ia pedir pra ele me deixar na casa da Lau, mas deixa pra lá, né!

...
Todos os dias eu fico tentando agir como se nada estivesse acontecendo. Ele não me procurou, isso quer dizer que ele já me esqueceu. Também, ele é chefe do tráfico do alemão, lindo e fora que.. Né. Af. Mas eu, eu não tenho saído e a única coisa que eu faço é imaginar como seria se meu filho estivesse aqui, talvez estaríamos bem, talvez nós dois já estivemos resolvido, meu pai tivesse aceitado, eu estaria de 5 meses e e então.. Ah, eu não acredito que eu perdi um filho. Eu sei que é muito.. Estranho, já que não teve tempo de ter "afinidade" com meu filho, mais sei lá. Eu sabia que era um fruto meu com o João Victor, que era um filho nosso e.. Eu não deveria ter escondido dele. Que seja! Ele me esqueceu muito rápido.

Ouvi batidas na porta do meu quarto, eu tratei de limpar uma lágrima solitária que descia pelo meu rosto e fui atender.
KY: vamos sair comigo hoje? Tu pode levar a Laura, já que a Anaju não tá bem.- eu assenti.-
Madu: vou chamar a Lau. Pra onde vamos?
KY: hoje é minha folga, vamos no baile de um amigo meu. - eu assenti.- Pois vai, fica gostosa! - beijou minha testa e saiu.

Quando ele saiu eu mandei uma mensagem enorme pra Laura pedindo por tudo que seja mais sagrado e ela aceitou. Eu separei uma roupa. Comecei me arrumar e logo estava pronta junta com a Laura no meu quarto, esperando apenas o KY.
Madu:tenho que esquecer o JV hoje! Laura: deixa dessa conversa. Vai pra lá pra mim bater uma foto.- eu dei meu celular a ela, fiz uma pose e então ela bateu a foto.

 22:35 nós fomos pro baile, roubamos os olhares por onde passávamos

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22:35 nós fomos pro baile, roubamos os olhares por onde passávamos. Eu entrei no meio da muvuca com a a Laura, subimos pro camarote e quando cheguei lá fui surpreendida por duas pessoas, JV E Bento. Os dois me lançaram um olhar.. De desejo. Mas o JV não, JV me olhava com admiração, possessão, desejo.. O KY passou a mão pela minha cintura e me puxou me tirando da frente deles.
KY: ele só pode t perseguir..- disse emburrado
Madu: vocês dividem os mesmo amigos ? Que raiva. - bufei.
KY: somos da mesma facção, só que nossos pais não são aliados, né.
Madu: eu odeio essa briga fútil.
KY: eu nunca soube o motivo.
Madu: pois somos dois.
KY: Vamos dançar?- eu assenti sorrindo. Nós começamos a andar pelo meio da multidão indo até a galera. Foram anos de aulas de danças ate aprender a dançar como gente em um baile cheio de piranha.

Enquanto tomava minha Skol verdinha nós conversávamos sobre coisa aleatórias, Laura e Lola estavam tão bêbadas quanto eu, só que eu fingia melhor. Lá estava eu, virando a garrafinha verdinha toda de um vez, após terminar senti pegarem em ombro. Foi um saco a noite inteira, esperei ele vir me abraçar ou me obrigar a ouvi-lo ou a beija-lo . Que raiva, por que ele não veio ? Por que ele não está aqui me obrigaria beijar aquele boca Rosa e gostosa ? Inferno!

Já tinha fugido do Bento mais de uma vez durante a noite, eu queria porque queria apenas o meu JV. O Bento foi babaca quando tentou me beijar à força, eu disse a ele que não rolava, que não estava afim no momento, ele pareceu odiar. E agora, estou aqui de novo presa em seus braços.
Madu: Bento.. É-eu já falei que.. Não.- dizia entre soluços.  Não de choro, de bêbada mesmo.
Bento: vamos ali..- ele tentou me puxar. Eu estava tonta para lutar contra.
Madu: não, não, não.. Eu-não quero.- senti outra mão me levar para trás e se por a minha frente. Quando eu senti o cheiro dele, meu coração disparou, eu fiquei tonta e passei por uma mistura de sentimentos.
JV: Qual foi Bento? Ela disse que não.- ele falou firme. Eu encostei minha cabeça no ombro dele e inalei aquele cheiro maravilhoso.
Bento: qual a tua? Larga ela.- ele disse entre os dentes
JV: ela tá bêbada.. Que tu quer com ela bêbada.- ele serrou os punhos.- O que tu quer com a MINHA mulh bêbeda.- eu deixei um sorriso escapar e então senti me puxarem mais uma vez.
Lola: tá tranquilo?
Madu: favorável. - disse embolada
KY: parem de tumultuar o baile da meu amigo.. Bento, minha irmã vai contigo pra lugar nenhum.
Bento: hoje eu vou levar passar.. Hoje.- encarou o JV que prendeu o maxilar e apertou minha cintura.
JV: vou te esperar do lado dela. - KY apenas olhava pra mão do JV e pro Bento. O bento saiu balançando a cabeça e o meu irmão tomou o lugar do Bento a nossa frente.
KY: Não sei qual a a tua, mas eu espero que eu não me arrependa. Tira ela daqui.- pude ver um risco de sorriso nos lábios do JV, então ele me guiou pra fora do baile e me colocou no carro dele.
Madu: pra onde você vai me levar, hein safadinho?- disse com sorriso sacana nos lábios.
JV: se fecha Madu.- ele fez careta.- Fica  doidona no baile do meu parca, dá vexame e os cara tudo olhando. A porra desse vestido também, não tinha menor não porra.- ele estava bravinho.. Que lindo.
Madu: posso diminuir se você tiver achado muito grande.- eu subi um pouco a barra do vestido, pude ver os olhos dele acompanhar lentamente a barrado meu vestido. Ele bateu a porta do seu lado com força e segurou a barra do meu vestido.
JV: Maria Eduarda.- ele rosnou.-
Madu: acho que não é isso , né ?- eu puxei meu vestido de uma vez tirando dele todo ficando seminua. - ele me olhou por inteira e abriu a boca mais de uma vez. Meus olhos varreram todo seu peitoral indo diretamente para o volume que sua calça um pouco apertada ostentava. Senti minha boca salivar e um calor percorrer meu corpo, mordi os lábios e me aproximei mais dele.

Minhas unhas desenharam meu peitoral bem desenhado, minha unha percorreu todo o caminho que sua barriga bem definida tinha, quando cheguei no volume que sua calça ostentava eu passei os dentes levemente o cima da calça, então ele soltou um grunhido e me afastou com desgosto.

JV: tu tá bêbada..- ele disse rouco. -
Madu: Não estou bêbada.. Eu quero você.- tentei de novo pegar ele.-
JV: Não Madu.. tu tá doidona aí...- passei minha mão pelo da sua calça e apertei devagar. Ele foi rápido quando pôs suas mãos em Meus cabelos e me puxou pro seu colo.
Madu: até que enfim.- falei sorrindo enquanto me esfrega na sua ereção. Ele apalpou minha bunda e tomou Meus lábios em um beijo rápido, quente e muito excitante. Eu rebolava contra a ereção dele enquanto puxava os cabelos dele o trazendo pra mim. Ele puxava meu cabelo e apertava minha bunda enquanto me beijava ferozmente. Ouvimos o rádio dele apitar, ele se afastou com desgosto.

~~~~
JV: qual foi?
- Tá suave aí chefe ?
JV: estaria melhor se tu tivesse comendo uma mulher ao invés de tá sendo empata foda do caralho.
GD: Ih, tá nervosinho?! Se liga que na rua "né" lugar não.. O pau no cu do Bento tá de olho no teu carro.
JV: prepara os cara que eu vou sair.
Gd: beleza.
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JV: Vamo pra minha casa.- fiz careta e me joguei no banco do lado. Eu tentava me acomodar no banco mais a porra do sutiã fica machucando nas minhas Costa. - qual foi? - perguntou me olhando brevemente.-
Madu: Essa porra..- eu puxei de uma fez fazendo o soltar, e tirei o mesmo.
JV: Madu.. Eu não vou aguentar..- ele apertou o volante.- Quer que eu bata essa porra?- paramos em um sinal, ele tirou a camisa dele e me deu.
Madu: agora eu vou querer.. Af. Qual a tua? Quero dá pra ti e tu não quer me comer.. Deveria ter dado pro Bento.- JV parou o carro de uma vez me fazendo ir lá frente e voltar. Ele pegou no meu rosto com força e me fez encarar seus lindos olhos.
JV: TU NUNCA MAIS FALA ISSO, BELEZA? TU NÃO É PUTA PRA FALAR DESSE JEITO.
Madu: Falar que quero dá pro único homem que me tocou e agora não quer mais me tocar ? - disse com os olhos marejados.
JV: NÃO, FALANDO DE FALAR QUE DEVERIA TER DADO PRA OUTRO.- ele gritava. Estava odiando tudo isso. Encostei minha cabeça na porta do carro e chorei em silêncio. Que merda! Nunca mais eu bebo.

....

No Morro RivalWhere stories live. Discover now