OBSESSÃO DO AMOR

CAPÌTULO 06

MARIANA CASTRO

Théo leva-me até o seu quarto, e fiquei rezando para não topar com os seus pais no caminho, respirei o ar aliviada assim que entramos e fechou a porta.

- Porque essa aflição?

- Não queria encontrar com seus pais - ele pareceu confuso.

- Por que isso?

- Théo, seus pais até podem ser acostumados a tropeçar nas mulheres que você traz para cá, mas eu não me sentiria bem com isso.

Ele fecha a cara, parecendo irritado com o que eu disse.

- Eu nunca trouxe mulher alguma aqui, Mariana! Você é a primeira.

Isso para mim foi uma surpresa, confesso. Ou seja, porque eu então? Théo vem e me abraça, enterrando seu rosto em meu pescoço e murmurou.

- A primeira que irá dormir em minha cama.

Foi tudo muito rápido que não tive tempo de assimilar quando ele me jogou contra a sua cama, fazendo a minha saia subir até a cintura expondo a minha calcinha branca. Seu olhar foi quente, um pouco tímida procuro abaixar a saia depressa. Esse homem estava indo rápido demais.

- Não faça isso, Mariana! Você é perfeita - disse rouco, se despindo ficando só com a boxer.

Ele realmente é lindo, seu abdômen era muito bem trabalhado, devia malhar muito, seu peitoral, os braços e coxas bem firmes eram um pecado. Sua tatuagem cobria todo seu braço direito indo até o peitoral, e um tribal se estendia logo abaixo do seu peito, descendo pela sua costela do lado esquerdo.

Subo meus olhos para o seu rosto e encaro aqueles lindos olhos verdes e sinto que vou para o inferno por praticar o pecado da cobiça.

- Você é lindo! - Digo sentada no meio da sua cama. Théo paira sobre mim me fitando nos olhos intensamente.

- Diga que me quer.

- Eu quero você - sussurrei.

Todas as minhas terminações de nervos e músculos reage quando ele me beija, apertando seu corpo ao meu, sua respiração estava ficando irregular, tanto quanto a minha.

De repente, Théo segura a lateral da minha blusinha e a rasga, me deixando surpresa por fazer isso e inibida pelos meus seios ficarem descobertos.

- Porque fez isso? - Exclamo por fim.

- Rasgar uma peça que te deixava praticamente nua?

- Eu não estava nua!

Ele desce o zíper da minha saia, ignorando o meu protesto.

- Levante as mãos - Ordena, e assim fiz.

Théo tira a saia de mim e a joga ao chão, em seguida foram os meus sapatos. Fiquei só com a calcinha, o meu coração já acelerado ficou ainda pior, fiquei mais nervosa, com medo, não sabia o que fazer. Théo, segura minhas mãos e as coloca no cós da sua boxer.

- Termine de me despir, Mariana.

Eu estava evitando olhar, mas não me contive, encarei o seu volume dentro daquela única peça, eu fico mil vezes mais nervosa. Mas não recuei, respirei fundo e abaixo a sua boxer, murmurei chocada.

- Você é enorme!

Comecei a suar frio, eu simplesmente não poderia continuar.

- Você parece assustada? - Théo diz sorrindo para mim.

- Eu não posso... - Tentei sair dali, mas ele segura-me pelo braço.

- Calma aí! o que aconteceu? - Perguntou, agora estava sério e confuso.