A princesa perdida

Capítulo 3

Filipi

Depois de uma hora de viagem, chegamos a biblioteca central, que também tem o registro dos exs soldados, o caminho todo foi silencioso, o que foi um pouco chato, mais fazer o que se Avery me tira do sério. 

Entramos na biblioteca e fomos recebidos, por uma senhora rechonchuda. 

-Avery, querida veio estudar mais?

-Não Senhora Liv, hoje eu preciso ver o livro de registros, será que posso? 

-Claro minha querida para você pode tudo, você mais vive nessa biblioteca!- Hummm Avery então gosta de aprender, interessante.... Para Filipi, foco você tem que achar sua irmã. 

Fomos levados até um livro grosso e velho, cheio de poeira. 

-Aproveitem meus queridos e boa sorte, porque procurar alguém ai é igual procurar uma agulha no palheiro. 

-Obrigada, dona Liz. - Avery fala com carinho. 

...................

Avery

5 horas olhando esse livro e nada, Filipi saiu para comparar algo para comermos mais sinceramente estou sem fome, Ane toma todos os meus pensamentos, até que não acredito encontrei o nome que está na placa. 

-Thomas Hudson, o último da linhagem Flinn Hudson, que mora em  Flupeny.- Leio em voz alta mais sou interrompida por Filipi entrando com raiva. 

-Droga!- Esbraveja com o rosto vermelho. 

-O que houve? 

-Milody inteira já sabe do sequestro, o conselho foi acionado, a família Heinz, já mandou seus homens para ajudar na busca. Não pode haver mais uma princesa perdida.... - Ele termina olhando para baixo e vejo uma lágrima escapar. 

-Hey, olha para mim, vai ficar tudo bem nós vamos encontrar Ane, ela ainda vai entrar no seu casamento, você ainda vai brigar com os garotos que se apaixonarem por ela, e vai ter muitos aniversários dela que você, vai participar ela ama bolo de morango com calda de chocolate. - Falo segurando seu rosto e limpando suas lágrimas, ele dá um sorriso torto e pega minha mão.

-Minha irmã tem sorte de ter você, apesar de ser chata. - Eu bato no braço dele rindo. 

-Eu o encontrei. O último da linhagem mora em Flupeny. 

- O reino dos Heinz? Acho que iremos viajar.

-Mais não podemos ir de avião, podemos estar sendo vigiados.

-Mais vai demorar uma vida se formos de carro... 

-Filipi você quer sua irmã de volta?

-Sim, é claro que sim!

-Então faça o que eu digo, você é uma figura pública, o mundo está de olho em você!

-Tá bom- Ele falou resignado. 

Corremos para o carro e antes que ele desse a partida, olhou para mim e suspirou. 

-Obrigada!- Não precisei responder nada. Ele ligou no rádio que passava uma música clássica, que eu amava, com os dedos imaginava um piano. 

-Você toca?

-Am?- Olhei para as minhas mãos- Ah sim toco. 

-Percebi ! 

Depois desse pequeno diálogo, seguimos o caminho só ouvindo música e imersos em nossos pensamentos, caí no sono, nem reparei que estava cansada.