Capítulo 12

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Depois de subirmos as escadas o Guilherme me levou até o quarto da irmã dele, o quarto dela é bem delicado, queria que o meu fosse todo rosinha assim, mas eu nem gosto de rosa então descartei a ideia.

- Aí você pode passar a noite e se precisar de qualquer coisa é só me chamar! - disse ele sorrindo.

- Ok, se precisar eu te chamo. - digo.

- Meu quarto é aqui do lado aí você pode bater na porta. - disse ele sendo fofo e prestativo.

- Tá bom, mais eu acho que não vou precisar! - digo e ele já estava indo embora. - Ah eu já ia me esquecendo, muito obrigada Guilherme. - forcei um sorriso e ele retribuiu com um sorriso tão encantador que faria qualquer menina suspirar apaixonada, menos eu é claro.

- De nada, boa noite! - ele disse fechando a porta.

Assim que o Guilherme saiu eu dei um suspiro. Fiquei encarando o quarto da irmã dele e me sentei na cama me senti desconfortável por fazer isso pois ela nem me convidou né, então me senti encomodada por estar ali escondida. Fiquei encarando o quarto e vi que no móvel perto da cama tinha alguns porta-retratos e uns álbuns de fotos, peguei um álbum e a primeira foto era do Guilherme quando ele tinha uns treze anos, passei a mão na foto como se eu pudesse toca-lo, sorri me lembrando do quanto nós éramos próximos naquela época.

Ele estava tão lindo e sorridente na foto que não aguentei e tirei a foto do álbum e peguei pra mim.

Me senti mal por fazer isso, mas eu precisava tanto ter aquela foto comigo.

Fiquei encarando a foto do Guilherme, até que adormeci olhando para aquela foto...

●●●

Acordei no meio da noite por conta da tempestade.

Me lembrei da tempestade do dia do acidente o que fez meu medo de tempestades aumentar.

Me levantei da cama e abri a porta, bati na porta do quarto do Guilherme mais ele não abriu, resolvi entrar mesmo. Abri a porta e vi que o Guilherme está deitado dormindo embrulhado no cobertor me aproximo e me agacho perto da cama dele. Nossa ele fica tão lindo e fofo dormindo da vontade até de apertar ele, fiquei o encarando, ele parece um anjo dormindo.

- Gui... acorda.. - digo acordando ele, que acordou.

- Que foi Jade? - perguntou com uma voz de sono.

- É... que... bom.. eu posso ficar aqui com você? - perguntei um pouco envergonhada.

- Por que?

- É.. que... você promete que não vai rir de mim? - perguntei e ele assentiu. - É que eu tenho medo de ficar sozinha quando está chuvendo. - encarei o chão envergonhada mais vi que ele sorriu.

- Tá bom Jade você pode ficar aqui até a chuva acabar, pode ficar aqui na minha cama. - ele disse se levantando da cama e me sentei na cama, um pouco envergonhada.

- Guilherme me desculpa por te tratar tão mal... é que na verdade eu... - fiquei travada pra falar e com vergonha ao mesmo tempo.

- Você...? - perguntou me incentivando a falar.

- Eu gosto...

Antes que eu pudesse terminar de falar, tudo ficou escuro. Eu realmente odeio quando isso acontece.

- Gui cadê você? - perguntei desesperada procurando ele no escuro.

- Aqui Jade. - disse ele pegando na minha mão, o abracei bem forte. - Daqui a pouco deve voltar a luz.

Nos caminhos do Senhor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora