Eu não serei responsável por sua infelicidade

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– Li, esquece ele. Eu não quero ir para lá por causa disso. Eu nem acredito que você pensa isso de mim. – ele abaixou a cabeça, visivelmente triste. – Eu nem conseguiria te trair, a mordida nos selou, um ômega jamais conseguiria trair seu alfa depois de ser marcado.

– Ni, você se arrepende de nós dois? – eu disse sincero.

– Não. – ele disse firme, voltando a me encarar. – Eu amo você, sempre amei, você sempre foi tudo para mim, Li. Mas eu tenho medo. Tenho medo que um dia você descubra que eu não sou o suficiente, que ser um ômega que fica trancado em casa o dia inteiro, te esperando com o jantar na mesa, não é exatamente o que você precisa.

Pensei em Louis enquanto ele dizia isso. Nas palavras de Niall eu podia ouvir o quanto ele se sentia preso, o quanto aquilo o estava sufocando. Eu o conhecia bem demais para saber que essa nunca foi a vida que ele quis.

Ele era uma alma livre e isso o estava corroendo aos poucos. E eu não seria o responsável por isso. Eu não traria infelicidade a sua vida quando jurei fazer exatamente o contrário.

– E o que você deseja, Ni? Você me disse aquela vez que gostaria de cursar engenharia. É isso que você quer? – ele me olhou surpreso.

– E-eu não sei. Mas não é como se eu pudesse fazer.

– Nunca diga isso, ok? Que você não pode fazer alguma coisa. Você pode fazer o que quiser, Ni. Não é a sua classificação biológica que mandará em sua vida. – ele me encarava com olhos surpresos, embora o azul forte e brilhoso me dissesse o quanto ele estava amando minhas palavras. – Eu queria te contar isso há um tempo, mas como nós não estávamos nos falando, não deu. Mas tem um ômega estudando conosco.

– Um ômega? Estudando na sua sala? Em Oxford? – ele disse tudo muito rápido, em palavras emboladas.

– Sim. O nome dele é Louis e ele está lá exatamente para provar que os ômegas podem ser o que quiserem e fazer o que querem. Eu tenho conversado bastante com ele ultimamente e ele está abrindo meus olhos pra muita coisa.

– Então você vai para a faculdade para ficar de conversinha com ômegas revolucionários? – ele disse enciumado, me arrancando uma gargalhada.

– Não, eu vou para a faculdade para estudar. O Louis é só um amigo. – eu disse calmo, dando-lhe um beijo na bochecha.

– Estou de olho nesses seus amiguinhos de faculdade. – a imagem de Zayn passou por minha mente rapidamente, fazendo com que meu coração falhasse uma batida.

– Vamos voltar ao assunto anterior. – disse rápido, querendo mudar de assunto o mais rápido possível. – Você pode estudar se quiser. Ou arrumar um emprego, fazer um curso de desenho, teatro, sei lá. Eu não quero que pense que eu estou te prendendo a essa vida.

– Eu posso mesmo arrumar um emprego? – sua animação era visível, quase palpável.

– Claro que sim. Eu te amo, Niall. Nada mais importa para mim se você não estiver feliz.

– Eu vou começar a procurar alguma coisa amanhã mesmo! – ele se virou de frente para mim, colocando suas pernas ao redor de meu corpo e me dando vários beijinhos pelo rosto.

– Amanhã? Acho que temos planos melhores para amanhã. – eu mordi o lóbulo de sua orelha.

– É, acho que vou ter que esperar uma semana. – ele rebolou em meu colo e eu mordi sua clavícula. – Talvez até um pouco mais se você continuar assim. – ele mordeu o lábio inferior e saiu de meu colo.

Começou a caminhar lentamente pela casa, tirou sua camiseta e a jogou pelo caminho, lançando-me um olhar sugestivo. Voltou a andar, desabotoando sua calça e a abandonando pelo caminhando.

Deixou suas meias na ponta da escada e subiu lentamente, dando-me uma bela visão de sua bunda ainda coberta. Apertei meu membro já meio duro sob o tecido de minha calça, mordendo o lábio diante da cena a minha frente.

Levantei-me e caminhei até o início da escada. Ele já estava no andar de cima quando parou, fazendo-me parar também. Ele desceu lentamente sua cueca, fazendo com que eu visse seu corpo completamente nu.

Soltei um gemido gutural e ele se virou para mim com um sorriso sapeca nos lábios, andando lentamente para o quarto logo depois. Subi as escadas rapidamente, o encontrado deitado de bruços em nossa cama.

Ele se esfregava no lençol para causar atrito em seu membro e um de seus dedos já brincava com sua entrada. Ele me olhou com olhos inocentes e levou seu dedo já bem molhado de sua lubrificação natural aos lábios, lambendo-os e soltando gemidos ao sentir seu próprio gosto. Apertei meu membro com força e gemi alto, mostrando as presas.

Ajoelhou-se sobre a cama e começou a se tocar lentamente, com seus olhos grudados aos meus. Lambeu três de seus dedos e voltou a penetrar sua entrada. Comecei a tirar minhas peças de roupa, me livrando de todas com rapidez, sem tirar os olhos da cena pecaminosa a minha frente.

Ele rebolava sob seus dedos, penetrando cada vez mais fundo e se tocava com maestria e rapidez. Sua cabeça estava jogada para trás e seus gemidos me davam a real profundidade de seu prazer.

Ele gozou pouco tempo depois, rebolando freneticamente em seus dedos e se desmanchando em suas mãos, lambendo-as logo depois. Ele se voltou para mim, chamando-me com os dedos para que eu me aproximasse.

Ele se sentou a beirada da cama e eu parei a sua frente. Abaixei-me para que pudéssemos trocar um beijo quente. Suas mãos contornaram meu membro e logo sua boca também começou a auxiliar o trabalho. Levei minhas mãos a seus cabelos, ajudando nos movimentos e não demorou muito para que eu preenchesse sua boca.

Empurrei seu corpo levemente para a cama, fazendo-o deitar e me posicionei sobre ele logo depois. Nossos lábios trocavam beijos quentes e nossas mãos exploravam nossos corpos. Eu rebolava levemente sobre ele, causando atrito entre nossos membros e nós gemíamos um na boca do outro.

– Eu senti tanto a sua falta, Li. – ele sussurrou em meu ouvido.

A última vez que havíamos tido alguma coisa, foi em seu último cio e a sensação de tê-lo em meus braços, implorando por mim novamente, era completamente arrebatadora. ­

– Eu preciso de você. – seus olhos se fixaram nos meus e eu sorri.

– Eu te amo, Ni.

– Eu te amo. – seus lábios voltaram a encontrar os meus.

Me posicionei entre suas pernas e comecei a penetrá-lo lentamente, embora eu soubesse que pela proximidade de seu heat ele estava mais do que preparado para mim. O cheiro forte e doce que ele exalava começou a inundar meu corpo, fazendo com que meus instintos despertassem cada vez mais e os movimentos ficassem cada vez mais rápido.

Coloquei-o de quatro sobre a cama e o fiz empinar a bunda, dando-me uma visão privilegiada de sua entrada. Dei um tapa em sua bunda, arrancando-lhe um gemido alto e agudo, fazendo a região atingida ficar vermelha.

Me posicionei atrás de seu corpo e o penetrei de uma vez, fazendo-nos gemer alto. Os movimentos eram ritmados e rápidos. Minhas mãos apertavam forte em sua cintura e eu beijava suas costas e pescoço.

Puxei seu corpo para trás, deixando-nos ajoelhados e dando apoio para seu corpo que quicava em direção ao meu. Niall começou a rebolar mais rápido, apertando ao redor de meu membro e gozando fortemente em meu colo.

Eu estoquei mais algumas vezes, me rendendo logo após, preenchendo seu interior e apertando seu corpo mais próximo do meu. Ficamos naquela posição por um longo tempo. Escutando as batidas aceleradas de nossos corações, as respirações descompassadas.

O cheiro de sexo misturava-se ao cheiro próprio de meu ômega agora já no cio. Nós dois tremíamos e a única coisa que nos divida eram as gostas de suor que escorriam de nossos corpos.

Agora eu tinhacerteza, não importava o que acontecesse em minha vida. Niall não só sempreestaria nela, como ele a completaria inteira. Ele era a razão pela qual eulevantava todos os dias. Não existia Liam Payne sem Niall Horan. E eu teria quedeixar isso mais claro de agora em diante. 

X

Eu adoro escrever Niam e eles serão assim na fic, cheios de problemas e idas e vindas. Então não achem que isso determina a paz e o amor, apenas se preparem.  
Espero que tenham gostado.
XO  

Dream with me - l.s (a/b/o)Where stories live. Discover now