prólogo ¥

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Guilherme Kannenberg. 22 anos. 5 anos atrás

Acordo com um beliscão.

- hum?....aí amor!. Bela ri.

- desculpe.

- o que houve?

- a bolsa estourou!

- AM? Meu deus!. Pulo da cama.

- da pra manter a calma. Ela ri. - pega a bolsa da maternidade, liga pro hospital diga que estamos indo e me ajuda a levantar

- ok!.....qual a primeira coisa?

Entramos no carro e fomos para o hospital. Rapidamente fomos atendido.

- me acompanhe. Acompanho o doutor que me leva para um sala, vejo bela deitada na maca com os olhos fechados.

- meu amor?. Ela abre os olhos e sorri. Seguro sua mão. - preparada?

- quero que cuide dela.

- o que? Nós dois iremos cuidar.

- promete amor ? Que vai cuidar dela?

- bela para né. Ela sorri.

- eu amo muito você, umas das melhores coisas na minha vida foi ter tropeçado em você.

- prontos?. O médico chega.

- pronto amor?. Ela me olha. E é quando eu entendo tudo

Flashback on

O médico olha com um olhar de tristeza, bela sorri e me olha.

- amor será que podia esperar lá fora, tenho que conversa com o doutor.

- claro princesa. A Beijo e saiu.

- sinto muito, lhe avisamos desde o começo.......

Flashblack off

- desculpa não ter te dito antes, mais se eu te contasse você ia falar para tirar.

- não, não, não, bela não, por favor, eu não sei viver sem você, eu te amo muito, por favor não faz isso. Ela segura meu rosto.

- eu amo você, eu já a amo tanto, cuida da nossa pequena, por nós, estarei olhando vocês sempre

- bela por favor não.

- estou pronta doutor.

- não, doutor, não!

- não solte minha mão amor. Bela diz

- força!. Gritava o doutor

Olho para bela que me olhava sorrindo.

- já estamos vendo a cabeça, força, esta quase.

- não bela, por favor. Vejo uma lágrima escorrendo do seu rosto. Escuto um choro.

- nasceu! Nasceu! Uma linda menina, nasceu!. O médico comemora. Olho para bela que se encontra com os olhos fechado

- não! Bela! Bela!. Começo a sacudi lá. - não! Volta, volta para mim, bela pro favor. Não!. Desabo em chorar. Me aproximo e Beijo seus lábios. O aparelho apita, avisando que o coração de bela parou.

- não. Não. Eu não aceito. VOLTA! NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO! VOLTA!. o médico me tira da sala.

- sinto muito Guilherme, Bela já sabia que isso aconteceria, demos escolhas a ela.

- doutor...doutor você sabe o tanto que eu a amo, eu não sei viver sem ela, ainda mais cuidar de uma criança. Hoje era para ser o dia mais feliz da minha vida, mais tá sendo o pior de todos. Sento na cadeira, choro.

- não fale isso, hoje não é o pior dia da sua vida, hoje é o dia do nascimento de sua filha.

- hoje é o dia em que o amor da minha vida morreu. MORREU.

- bela se foi, mais deixou a bebê como presente

- presente? Minha esposa Morreu!

- Ela só tem você agora. O médico sai e eu choro feito um desesperado.

Guilherme sua filha! Ela precisa de você!

Me levanto e vou até o berçário, paro em frente a um vidro. A médica me ver e pega uma bebê enrolada num pano rosa e se aproxima do vidro.

Ela é linda! Muito linda!.....

Ela começa a abrir os olhos, sorri ao me ver.

Eu juro minha filha, eu prometo cuidar de você, pelo resto de minha vida eu cuidarei de você, até meu último suspiro estarei ao seu lado.

Seu nome? Isis Kannenberg

PAI SOLTEIRO.Where stories live. Discover now