A ILHA - LIVRO 1 PRAZER -Degustação

CAPÍTULO 5

*** Antes de começar a falar sobre esse capítulo de A Ilha, eu gostaria de agradecer a vocês por acompanharem as minhas histórias, com todo o carinho que vocês me acolhem. 

Comentando, dando sugestões, elogios, votos, é um prazer escrever para leitores como vocês que me incentivam a sempre fazer melhor, a sempre me desafiar, isso pra mim como autora é instigante e muito saudável. 

Depois, eu queria pedir-lhes desculpas pelos atrasos, mas quem me acompanha, as minhas leitoras que me seguem, sabem que eu escrevo mais cinco romances, além de A Ilha, ontem eu concluí um novo trabalho, A voz do silêncio e foi delicioso embarcar nessa aventura com vocês.

 Thierry e Beatriz vão deixar saudades... Este romance sairá em livro físico, assim como já foi publicado Os véus de Antônia, peço que visitem o meu site e deem uma olhadinha, tem informação sobre os meus outros romances lá, além do link para compras, curiosidades e minha biografia.

www.mishaanderson.com.br

Agora vamos ao nosso capítulo, neste capítulo teremos Andrei e Vanessa tentando conter o desejo que se revelou após o primeiro beijo dos dois, será que eles vão resistir? E até quando? Surge a mãe adotiva de Andrei Ionescu neste capítulo, um personagem importante em nossa trama, ela conhece a origem desse homem a fundo e futuramente nos tem muito a revelar. Mama Rose Marie Dumont é mãe de sangue de Gerard, irmão de Andrei e criou os outros três personagens centrais dessa trilogia que será dividida em Livro 1: Prazer, tendo como personagem principal Andrei Ionescu. Livro 2: Magia, trazendo-nos a história do  vampiro Gerard Dumont e por fim, Livro 3: Pecado, contando a história dos irmãos gêmeos Enrico e Juan Carlos Ferrara. Espero que curtam o capítulo, aguardo os seus comentários e estrelinhas bem vindas, beijos em todas e até semana que vem.

                                                                     ANDREI IONESCU

Estou elétrico, agitado, faço a minha higiene matinal e desço as escadas indo em direção à cozinha. Olho na fruteira uma maçã suculenta e penso em comê-la, mas depois desisto... Pego a chave do Ranger Rover achando-me esquisito. A ideia de tomar café sem Vanessa não me agrada.

Apesar de Vanessa ser irritante, gosto da forma como ela se preocupa com o meu bem estar.

Preciso dar um jeito na lambança que eu fiz ontem.

Quase trepar vestido na pista de dança com a secretária, já seria uma atitude inadmissível, se não fosse o pequeno detalhe que eu não só amei a noite de ontem, como tenho certeza de que estou prestes a fazer a mesma loucura novamente.

Entro no elevador e antes das portas se fecharem, o objeto de minha agitação surge atarantada, a pequena Vanessa está atrasada para o trabalho, ela levanta os olhos e me encara sem graça, depois aponta as escadas, tropeçando nas palavras.

- Eu... eu... Subir pela escada.

Ela faz menção de subir as escadas e eu puxo o seu braço, arrastando-a para dentro do elevador. Ela tropeça e choca-se contra o meu peito, eu respiro fundo enlouquecendo com o seu cheiro logo de manhã cedo e ela arfa, ajeitando o corpo, olhando a ermo, sem conseguir me olhar nos olhos.

Vanessa morde o canto da boca e eu disfarçadamente desço os olhos acompanhando os seus movimentos, os dentes retos e muito brancos, enterrando-se suavemente em seu lábio, hipnotizando-me. Olho para frente contando até dez, tentando achar um foco, um único motivo para não travar esse elevador e rasgar a sua calcinha com as minhas presas, mas por fim eu  me contenho.