CAP 10

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Lindas pessoas que acompanham essa história, obrigado! Obrigado pela infinita paciência. Tive tantos problemas nesses dois últimos meses que só eu sei o que eu passei. Agradeço a todos que vem acompanhando e comentando, não estou assídua nos comentários, mas isso vai mudar em breve. Esse capítulo é um capítulo mais curtinho! Amo todos vocês!

P.S.1.: A polícia, milagrosamente, achou meu note =] Ele estava intacto!

P.S.2.: O capítulo está sem revisão.

P.S.3.: Gente faz dois dias que tenho republicar este capítulo e o wattpad não deixa! Isso já aconteceu com alguém? Primeiro ele cortou uma parte da história, depois eu não consegui tirar a visualização do privado para o público. Nossa sem comentários sobre isso! Afff. 

Logo após que Felipe voltou ao quarto, ele se jogou na cama me abraçando apertado. Meu coração estava acelerado e aflito, não conseguia assimilar meus sentimentos, era uma mistura de medo e aflição pincelados com ansiedade. Ainda estávamos bêbados mas isso não o impediu de enfiar sua cabeça em meu pescoço, respirando fundo.

- Tá tudo bem? - perguntei ressabiado, passando meus dedos pelos seus braços.

- Sim - ele respondeu seco e me apertou em seus braços.

- Quer conversar?

-Não Paulo, valeu.

Passados alguns minutos notei que a respiração dele ficava mais lenta e que ele havia dormido. Mais uma vez eu me metia naquela situação crítica de não saber como agir, e, assim segui, fazendo um cafuné em sua cabeça, tão logo adormeci. Não sei ao certo quantas horas eu dormi, mas quando acordei, notei que as duas bolas de gude verde, mas conhecidas como seus olhos, me encaravam divertidas.

-Bom dia - ele falou sorrindo parecendo um gatinho brincalhão.

- Oi - apenas disse, com a voz carregada de sono.

Ganhei um selinho, que deixou surpreso e desconcertado, eu ainda não sabia como me comportar frente as investidas, de certa forma, românticas dele. Uma coisa era quando se tratava de sexo, outra completamente diferente era demonstrar afeto em situações não sexuais. Estar ao seu lado me deixava nas nuvens.

- Te acordei? - ele falou sorrindo abertamente.

- Não - eu disse sem graça.

- Desculpa se fiz barulho, é que eu estou com fome e fiquei com vergonha de invadir sua dispensa.

Não pude evitar a gargalhada e o abracei, sentindo-o em meus braços enquanto ríamos.

- Não precisa ter vergonha, você já é de casa Felipe.

Ele me olhou e ficou vermelho igual um pimentão e me deu outro selinho demorado.

- Não diz isso, eu posso ser muito folgado às vezes e me auto convidar para morar com você.

Eu ri daquilo e tenho certeza que fiquei parecendo um pimentão de tão vermelho, mas não nego que as palavras dele ficaram grudadas na minha cabeça por muito tempo depois. Aquela sensação de algo a mais, a sensação de ter junto comigo alguém que eu queria bem, alguém que eu queria cuidar, parceria e companheirismo, só crescia e eu tinha medo de todas elas.

- As minhas portas sempre estarão abertas para você Felipe. Eu tenho uma dívida com você.

- Que dívida? - ele perguntou confuso e bastante surpreso por meu pronunciamento.

- Nunca vou me perdoar pelo jeito que te tratei quando descobri que você lutou pelas minhas costas.

- Shhh, não fala mais disso, já passou e eu estou bem com você – ele disse deitando em cima de mim e rindo - Cara, eu tô na sua cama, eu dormi com você essa noite e acabei de te beijar! Ah e eu ainda quero te beijar muito mais. Esquece isso.

Meu LutadorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora