Capítulo 3

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 Gente! Olha eu aqui novamente! Primeiro gostaria de dizer que estou muito feliz! As leituras estão crescendo cada vez mais e eu peço desculpas sinceras por não postar mais rápido. Masssss eu sei que vocês entendem como é, trabalho, correria, não é fácil. Estou com problemas para revisar os capítulos e os dois próximo já estão quase completos. Eu ainda revisarei o que foi postado antes, gosto de textos limpos e com o mínimo de erros possíveis, então me perdoem se virem erros neste capítulo e nos anteriores. Obrigado pelos comentários e votos! E reforço novamente, se gostarem votem! Obrigado!!!!!


Ahhh antes que eu esqueça, preparem-se porque à partir de agora as coisas começarão a esquentar!!!!!


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Depois que saí do banho, já vestido, Felipe foi tomar o seu banho e só então saímos para tomar o café-da-manhã. Falamos apenas  o essencial, trocando poucos olhares e o resto do dia transcorreu normalmente. Treinamos um pouco, bem de leve, só para deixar ele mais afiado para a luta e depois demos uma volta pelas redondezas para almoçar. Sempre é assim no interior: cidade simpática, pessoas simpáticas, pelo menos a primeira vista. 

À noite fomos para o lugar do evento central, a comemoração do aniversário da cidade. Era uma espécie de feira num dos espaços da prefeitura, com várias barracas de comidas típicas e artesanato, mesclada com algodão-doce e pipoca. O público até que era grande, apesar da estrutura ser bem mais que amadora para uma luta. Fomos chegando, nos identificamos na portaria e nos indicaram uma espécie de vestiário. Nos arrumamos, eu ajudei no aquecimento e a luta se iniciaria em breve. 

Ouvia a música alta, o locutor gritando, meus ouvidos estourando e para falar a verdade, aquilo mais parecia um rodeio do que a festa de aniversário da cidade. No vestiário, chegou um cara do tipo assistente de palco e nos falou que estava na hora e que deveríamos ir pro ringue. 

- Você vai arrepiar moleque! - Eu disse dando tapas em seus braços e corpo, estimulando-o. 

Ele só concordou com a cabeça, dando pulos e trocando as pernas, tenso de nervosismo. Entramos no ringue, o locutor anunciou:

-Felipe Braga de São Paulo! Ele tem 21 anos, pesa 78 kg, 1,91 de altura! Vamos animar pessoal! Porque á a primeira grande luta de circuito dele! E ele vai contra o Gilmar Quebra Osso! 27 anos, 77 kg, 1,87! No seu cartel, 2 vitórias, sendo 1 por nocaute, 1 empate e 1 derrota! Vamos lá! 

As pessoas aplaudiam felizes enquanto eu fiquei no canto do ringue, segurando uma garrafa de água e uma toalhinha, ao lado do kit de primeiros socorros. O árbitro os chamou e "cantou" as instruções. O sino bateu e começou a porradaria, que nesse circuito era o melhor de 3 rounds de 1 minuto cada, estilo amador.

O Felipe estava indo muito bem, mantendo a guarda alta, trocando bem as pernas e usando o jogo de corpo. O seu adversário era rápido e muito bem preparado e este era exatamente o problema, o Felipe ainda não estava no seu completo apogeu físico e ainda não tinha a malandragem da luta. Então o incrível aconteceu, durante uma esquiva, o Felipe conseguiu fintar o adversário e encaixou uma joelhada linda de se ver e doída de se sentir, uma joelhada alta, bem no queixo do adversário. Vi o outro cara perder os sentidos e cair de costas com um baque no chão e o juiz sinalizou, após alguns segundos, o fim da luta. E que belo nocaute! Não consegui me conter, atravessei as cordas e agarrei o pulso envolto na faixa e o elevei, gritando de alegria.  

O sorriso e o olhar de felicidade estampados no rosto dele foram a coisa mais linda que eu já vi na vida.  

-Eu consegui!!! - ele gritou 

Meu LutadorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora