Quando olhei para frente lá estava,
Néon, que olhou para mim.
Eu não me aguentei e larguei meu orgulho e chorei em sua frente,
Ele olhou para mim e me abraçou me levando até a porta de meu quarto.
Eu abri enchugando as lágrimas e entramos, ele se senta na poltrona e eu me sentei na cadeira ao lado ele levanta minha cabeça com suas mãos e perguanta:
-O que aconteceu para você ter chorado assim?
-Foi um problema que me atingiu em cheio, me derrubou e me pisotiou.
Ele me olha com seus belos olhos e me da um beijo na testa.
-Está tudo bem eu estou aqui para te fazer se sentir melhor e se conseguir te fazer ficar com aquele sorriso da sorveteria.
-Obrigada. Você é um ótimo amigo.
Eu estava muito angustiada por conta de Kaio e sua inútil aposta de ficar comigo.
Mas perdendo a moto eu acho que é uma boa vingança.
Mas não é suficiente para o que ele fez comigo, então vou aportar uma pior que tudo.
Néon saiu e me deixou no quarto descansando.
Logo cedo de manhã todos arrumaram as bagagens para irmos para casa.
Ao chegarmos ao aeroporto dei início a minha vingança.
Entramos no avião que iria decolar em dez minutos. Sentei ao lado de Kaio e coloquei meu sinto. (Segurança é tudo em um pássaro de metal. )
Olhei para Kaio por uns dez segundos de acordo com o plano que eu havia traçado.
-Por que me olha tanto, Nathália?
Kaio pergunta olhando para os lados.
-Não estou olhando muito, só apreciando a paisagem.
-Esta paisagem sou eu?
-Pode ser que sim, pode ser que não, intérprete como quiser.
Eu falo.
Ele me olha de cima a baixo com uma cara que eu ja tinha imaginado.
Eu aproximo meu rosto ao dele, e paro bem próximo dele ele olha meus olhos, nariz, boca, todo meu rosto.
Eu dou um sorriso como se tivesse o desafiando a me beijar.
Mas quando ele se aproxima só um pouquinho eu me afasto e viro pro outro lado e peço um copo d'água.
Ele me olha como se disse se
"A logo agora que você foi ficar com sede".
O avião decolou, eu fiquei novamente morrendo de medo me segurava na cadeira como de tivesse colocado superbone nas mãos e colado uma na outra.
Kaio olha como estou com medo e começa a rir sem conseguir parar. Eu olho para ele com olhar de morte.
Ele olha para mim e coloca a mão na boca insinuando que já parou de rir.
O avião se acalma e a aeromoça diz:
-Senhores passageiros, agora poder Am retirar o sinto de segurança e andar livremente pelo avião. Mas sem tumulto. Obrigada.
Todos retiram os sintos, menos eu.
-Já pode tirar o sinto Nathália.
Kaio fala.
- Eu sei mas não estou afim de tirar.
-Está com medo?
-Não só estou sem vontade de tirar o sinto. E também não é obrigatório torná-lo.
- Sei. Preciso ir pegar meu MP3 na minha muchila, posso passar?
