Doctor Who A Origem dos Geoglifos [ Em Revisão]

Capítulo 16

Já passei por muitas situações - O Doutor falou enquanto andava cautelosamente os metros finais que o levariam até o local onde ele pretendia buscar o artefato chrisoliano - E vi o melhor é o pior das criaturas. Infelizmente Inticris, não é o primeiro tirano que encontro, e temo que ele não seja o último. Todos sedentos pelo poder. Não se importando com o bem estar de mais ninguém a não se eles próprios e os de sua raça.
O Doutor fez silêncio por alguns instantes. Puch prestava atenção em cada palavra que o Doutor proferia.
- Na busca por suas vontades - O Doutor continuou - Terminam  forjando a sua própria destruição. O que mais eles almejam com suas ações termina por levá-los à destruição.
Enquanto falava, o Doutor demonstrava seus sentimentos, raiva por vezes, mas o que mais exalava de cada palavra sua era uma compaixão por aqueles que formavam a sua própria ruína.
- Chegamos - O Doutor falou - E interrompeu o seus discurso.
Uma porta como as demais presente nos túneis subterrâneos dos chrisolianos estava agora diante dos três, e o Doutor facilmente a abriu com o auxílio de sua chave de fenda sônica.
Dentro da sua existiam vários objetos que apresenta as mesmas estruturas dos ideogramas das construções presente nas terras nazca, tanto nas pirâmides como nas casas e objetos de decoração.
- O que são essas coisas? - Rose perguntou ao Doutor.
O Doutor pareceu não prestar atenção ao que sua companheira falava.
- Doutor! - insistiu a jovem.
- Ah,  sim, bem. Algumas dessas coisas são ferramentas usadas na extração de ouro e outros metais - Ele fez um gesto e apontou para um grupo de ferramentas da sala, que estavam penduradas nas paredes e em cima de estruturas que serviam com estante - Outras dessas coisas, são armas que os chrisolianos usam para amedrontar e dominar outros povos - E novamente apontou, só que para o outro lado, para as armas que também estava penduradas nas paredes e sobre estantes.

- E afinal, o que estamos buscando aqui Doutor? - Puch perguntou ao Doutor, mas sem olhar para ele. Sua atenção estava nos estranhos objetos presente na sala. Alguns ele já havia visto sendo portados pelos guardas chrisolianos que faziam patrulhas na cidade nazca. Outras, porém. Era a primeira vez que o jovem via. 
- Paciência Puch, paciência. Você verá -  O Doutor respondeu enquanto vasculhada os objetos da sala.
Depois de procurar e nada encontrar o Doutor pegou sua chave de fenda sônica. E apontou para os objetos chrisolianos.
Rose e Puch apenas observaram o busca do doutor.
- Você não quer a nossa ajuda? -  Rose disse impaciente.
O Doutor apenas fez um gesto para que ela esperasse.
Rose emitiu um som de frustração. Puch apenas sorriu para a moça.
O Doutor se deteve em um canto da sala e começou a tirar vários objetos que estavam amontoados mo local. Ele os pegava e jogava para trás sem se preocupar com seus amigos que estavam logo atrás.
- Ei! - Rose protestou -  Essas coisas que vocês está jogando não são perigosas?
O Doutor se levantou e disse -  Essas não. Mas isso que eu tenho aqui nas minhas mãos é extremamente perigoso.
Puch deu um passo para trás.
- Não precisa temer Puch. Os únicos que devem temer essa belezinha é Inticris e seus subalternos.
- E o que é isso? - Rose perguntou.
- Isso. É um  desmaterializador de molecular. Puch arregalou seus olhos. Nunca ele ouvirá falar de algo assim.
- E o que isso faz? -  com curiosidade Puch perguntou.
- Isso meu amigo. Manda os deuses de volta ao céu.
- Você não acha estranho Doutor. Nós termos vindo e entrado nesta sem que encontrássemos resistência? - Rose perguntou.
- Não é estranho. É apenas a demonstração de o quanto os chrisolianos são soberbos e menosprezam os humanos. Eles jamais pensaram que alguém chegaria até aqui. E faria o que nós estamos fazendo agora.
- Mas precisamos sair daqui agora. Este lugar está sem segurança mas em breve os guardas chegaram e precisamos estar bem longe quando isso acontecer -  O Doutor disse.
Ele saiu e guiou Rose e Puch pelos corredores subterrâneos.
E conseguiram depois de muito tempo sob a terra estar ao ar livre. Quando deixaram o túnel eles respiraram profundamente e sentiram os odores que a floresta ao redor da cidade emanava.
- Agora nós teremos que nos separar -  O Doutor falou sério.
Puch não entendeu. E Rose olhou incrédula o Doutor.
- Vocês ficaram aqui na cidade -  Ele continuou - Sei que não é seguro. Mas vocês tem papel fundamental. Eu irei até a Tardis. E vocês terão que avisar as pessoas daqui que elas terão que abandonar esse lugar.
- Abandonar? - Puch disse sem entender o que o Doutor queria.
- Sim. Não poderemos derrotar os chrisolianos se pessoas inocentes estiverem aqui. Todos têm que sair em direção às montanhas ao sul.
- Sei que não será fácil. Mas eu confio em você Puch. E em você Rose. É a única esperança de liberdade dos nazca.
Rose assentiu positivamente com a cabeça.
O Doutor correu em direção à Tardis. Rose e Puch ficaram parados por alguns instantes antes de agir.
- Já sei o que fazer -  Puch disse confiante. Vamos até meu pai. Ele nos ajudará.