A primeira vez

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Ainda não consigo acreditar que acabo de me casar com Maxon, rei de Illéa, e que vou me tornar sua rainha. Como pode ter acontecido tudo que eu mais temia e rejeitava por toda minha vida nesse pequeno espaço de tempo que estive no palácio? Acabei de sair da festa, precisava respirar um pouco, tentar organizar meus pensamentos sobre essa nova vida que escolhi viver ao lado de Maxon, o homem que eu amo.
Agora eu sei, nunca fui tão amada até aquele momento, Maxon me perdoou e fez de mim sua, e serei eternamente grata a ele por isso. Estou nos jardins e o vento quente da noite de Angeles bate em meu rosto, e hoje é a grande noite, a qual sonhei a minha vida toda, pertencer a alguém... Havia um tempo que pretendia pertencer a Aspen, mas agora tudo mudou, Maxon vai me fazer sua mulher hoje e mal posso esperar por isso.

- Minha querida, tenho que subir com você nos braços, é a tradição. - disse Maxon ao me carregar até as escadarias do palácio e subir comigo para nosso quarto.
- Maxon, meu majestoso marido,  você é sempre um cavalheiro. - sorri para ele.
Após uma caminhada nada graciosa chegamos ao quarto já ofegantes. Aquele não parecia mas o quarto de Maxon, estava repleto de fotos minhas em sua parede, e sua cama não era a mesma, disposta em cima dela estavam pétalas de rosa, e velas ao redor. Fiquei sem palavras.

- Maxon, isso... É para mim?
- Quero te fazer a mulher mais feliz do mundo, América.
Maxon me soltou, e sentei na cama, apreensiva, esperava a muito por esse momento, mas quando finalmente chegou a hora, eu não tinha ideia do que fazer. Meu marido me olhava com uma malícia, que nunca vi em seus olhos, me olhava com desejo, me querendo, precisando de mim. E eu não seria capaz de negar isso a ele. Ao homem que eu amava, que me dera o mundo em um piscar de olhos.

-America, eu, eu não sei bem o que fazer.. Me sinto até envergonhado! -olhei em seus olhos, e tentei acalma-lo, eu também não sabia o que fazer, mas sabia o que queria dele.
- Vamos devagar, assim- disse pegando a mão de Maxon, fiz ele se sentar ao meu lado, e lhe dei o mais tímido dos beijos.
O beijo foi se intensificando até sua língua insistir pela minha de um jeito possessivo, eu nunca fui beijada assim, nem mesmo por Aspen. Mas não era hora de pensar nisso, era hora de ser de Maxon, para sempre. Desci a mão por seu peito, e desabotoei os botões de sua camisa com uma lentidão que chega doer, Maxon passou a mão pelo meu cabelo, tiro-o do meu rosto e dispôs beijos pelo meu pescoço, até minha clavícula. Olhou fundo em meus olhos e pediu, não ordenou, pediu com um olhar doce, e sem dizer uma palavra acenei positivo com a cabeça, ele abriu o zíper do meu vestido, e me levantou, assim que me vi de pé o vestido caiu em um círculo ao meu redor, me deixando só com a lingerie que Mary havia feito para essa ocasião.
Maxon me olhou e tentou arrumar palavras mas não conseguia dizer nada, mordi os lábios.

-  E então?- perguntei, meio que pedindo sua opinião.
-America, você é a visão mais linda que já vi em toda minha vida.

Sem perder tempo me joguei contra ele e caímos na cama, Maxon traçou beijos pelo meu corpo inteiro, até chegar nos meus seios, tirou o meu sutiã e mais beijos vieram, e eu comecei a sentir os músculos que eu não sabia que existiam se contorcerem dentro do meu ventre, eu tentei em vão não me mexer nem produzir nenhum som, mas foi em vão. Gemi.
Maxon parou no mesmo instante:
- Você é uma deusa América.
Ele tirou a roupa, e subiu em cima de mim, começou a acariciar minhas bochechas num momento de ternura e adoração, e mais uma vez eu pensei nunca ter sido tão amada e adorada até aquele momento. Maxon escorregou as mãos que estavam em minha bochecha para minha barriga, e se deteve por um instante, acho que por medo, medo de me decepcionar, mas com um beijo eu o encorajei a continuar. Ele desceu os dedos até o meu sexo, e começou a mexer bem de leve, e tudo virou sensação ao redor de mim, eu era só prazer, gemidos e mais gemidos, Maxon pressionou sua ereção em mim, e eu não queria saber de mais nada.

- Por favor. Maxon, por favor! - disse mais para mim do que para ele.
- Eu te amo América! - sussurrou com a voz rouca.

Antes que eu me desse conta, Maxon arrancou minha calcinha, e se posicionou em cima de mim, e me preencheu!
- Aí!
- Desculpe querida, eu machuquei você? - disse Maxon, com a respiração entrecortada.
- Não, só tenho que me acostumar.
Ele se moveu em círculos dentro de mim, me fazendo gritar de novo, mas dessa vez não tinha só a dor da perda da minha virgindade, eu sentia uma vontade de continuar, então Maxon começou a se mover dentro de mim, se mover de verdade. Agarrei suas costas, e as arranhei de leve, o prazer causava uma agonia dolorosa, por fim deixei os gemidos saírem, parece que deixava Maxon mais confiante, joguei a cabeça para trás.
Ele me penetrava forte e fundo, e eu não conseguia absorver aquele prazer todo, era tanta coisa, passou uma eternidade até esse momento chegar, comecei a pensar no meu amor por ele, e em como a gente tinha conseguido ultrapassar tudo pra ficar junto, e foi sem eu perceber comecei a chorar.
- Maxon - eu disse entre um gemido e outro- eu amo você mais que tudo no mundo.
- Ah, América, eu também te amo! - ele me beijou e continuou a doce tortura até eu desabar em mil pedaços ao redor dele, e ele se desfazer em mim. Me beijou e me abraçou até o sol nos consumir por inteiro.

A Lua de mel de America e MaxonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora