Capítulo 20

583 42 3
                                    

Eu: juro a você que eu pensei que fosse ela.

Lorenzo: impossível a mulher dá chá de sumiço e do nada tu ver a sósia dela.

Arthur: isso é muito estranho, mas deixa pra lá.

Eu: impossível.

Pedro: se ela aparecer tu me chama.

Eu: e tu vai fazer o quê?

Pedro: vou humilhar ela.

Eu: fica tranquilo eu irei fazer isso. Rimos e eles começam a falar sobre algo que eu não me importo, essa é a parte ruim de se ter um bando de amigos garotos, eles começam a conversa sobre um assunto no qual você fica boiando.

Suspiro e me afasto deles, Heitor e Luana ainda não chegaram então vou até a sala e me sento no fundo, não praticamente ninguém só uns CDFS que são bem maneiro, porém me tratam como um ET, coisa que eu não ligo, não consigo tirar da minha mente aquela mulher, parecia tanto com ela que mano, puta que pariu por um momento eu vi a minha mãe.

Essa puta quer me deixar louca, não sei o que faria se ela aparecesse de fato, está tudo dando certo na minha vida, não pode simplesmente desabar do nada, olho pra porta e vejo Marcio e Mandy entrando de mãos dadas, eles me olham e ambos sorriam.

Mandy: e ai pretinha. Começou.

Marcio: os teus amiguinhos te deixaram?

Mandy: com essa peste do lado ninguém tem paz. Fala sorrindo.

Eu: eu? Acho que não querida, cuidado não Marcio isso ai vai te botar um par de chifres logo logo. Bom isso eu não sei, mas nada melhor do que plantar uma discórdia massa nos inimigos.

Marcio: isso é sério Mandy? Pergunta de braços cruzados.

Mandy: claro que não meu amor. Ai ai, como é bom ver eles iniciando uma discussão, rio internamente e coloco os meus fones e começo a escutar Lana Del Rey, essa mulher lacra demais, abaixo a cabeça e aos poucos as pessoas vão chegando e as aulas começam, Heitor e Luana chegam muito atrasados, mas entram mesmo o professor ficando muito puto com eles.

Assim passou o meu dia não falei com ninguém, quando o sinal toca e eu saio nas carreiras, quando estou saindo do colégio, um ser que veio de algum canto que eu não sei me puxa, e o ser que eu não sei de onde veio é Heitor.

Heitor: o que houve você está tão quieta.

Eu: nada não. Falo sorrindo coisa que não o convence.

Heitor: fala.

Eu: é que eu ontem eu vi uma pessoa super parecida com a minha mãe. Ele fica surpreso mas logo fala:

Heitor: mas era a sua mãe?

Eu: não.

Heitor: esquenta não essa mulher não vai mas te atormentar, mas pra te animar que tal irmos na praia de noite.

Eu: pra?

Heitor: andar de skate.

Eu: ta bom. Me despeço dele e vou pra casa.

De noite.....

Eu: pai eu vou sair! Grito pro meu pai que esta na cozinha.

Pai: aonde e com quem?

Eu: com Heitor e praia.

Pai: ta bom pode ir.

Eu: valeu. Subo pro quarto, e visto um short, regata e um chinelo, pego o skate e o celular, desço as escadas, até que ouço alguém batendo freneticamente na porta, eita que o povo gosta de ser estrupado na frente da minha casa.

Eu: já vai caralho. Grito e vou até a porta a abrindo e no minuto sinto meu coração parar, minha respiração começa a ficar descompassada e começo a suar frio, vai começar tudo de novo.



ClaraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora