Capitulo 16

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Acordo lentamente e flashbacks da noite anterior invadem a minha mente, abro um sorriso, nem me pergunte o por quê, abro os olhos com dificuldade por causa da claridade, olho o quarto inteiro e vejo que o colchão está sem ninguém, cadê ele, tento me mover mas algo me impede, olho pra mesma e vejo um braço a rodeando, o quê esse filho da puta está fazendo.

Mas eu já sei o que irei fazer, me levanto com cuidado e vou até a o banheiro e pego um balde pequeno e o encho de água, volto pra perto da minha cama e o observo por um tempo, tão lindo principalmente dormindo, pena que isso vai acabar, jogo a água em cima dele sem mas nem menos e ele na hora levanta ofegante e assustado.

Eu: gostou? Pergunto cruzando os braços.

Heitor: porque você fez isso? Fala irritado.

Eu: eu disse pra você dormi no chão, não na minha cama. Ele passa a mão nos seus cabelos molhados e olha pra mim de modo convencido.

Heitor: sabe porquê eu fui dormi com você, Clara você estava tendo um sono conturbado e eu vim até a sua cama pra ver se você dormia melhor e olha que funcionou. Fala com um sorrido vitorioso nos lábios e eu fico sem ter o que falar, e a única coisa que sai é:

Eu: ridiculo. Falo e saio do quarto um pouco irritada e me perguntando porquê ele tem esse efeito sobre mim, isso irrita muito.

Vou pra cozinha e começo a organizar as coisas, lavo os pratos e organizo a mesa, quando me viro pra sair da cozinha, sou impendida por uma muralha de músculos chamada Heitor.

Eu: Heitor deixa eu passar. Falo indo pra esquerda mas ele impede, vou pra direita e sou impedida mais uma vez, levanto a minha cabeça para encará-lo e vejo que ele está sorrindo.

Heitor: o que foi?

Eu: sai da minha frente.

Heitor: não.

Eu: deixa eu passar.

Heitor: não. Diz cruzando os braços.

Eu: o que você quer? O sorriso dele desaparece dando lugar a um olhar cheio de desejo, ele se aproxima ainda mais a medida que eu me distancio, mas termino batendo na parede, ele passa os seus braços ao meu redor me impendido de fugir.

Ele se abaixa o rosto até ficar na altura do meu ouvido e fala:

Heitor: eu quero você. Fala com a voz rouca que me faz arrepiar inteira, olho pros seu olhos e depois pra sua boca, coloco a minha mão na sua nuca e o puxo pra mim, atacando os seu lábios, começamos com um beijo lento e envolvente, mas que logo se transformou em um beijo selvagem, ele passa a mão pelas as minhas costa e vai descendo lentamente até a minha bunda, na qual ele aperta fortemente, tento segurar um gemido mas é impossível, ele me levanta e eu enlaço as minhas pernas na sua cintura.

Ele nos leva lentamente até o sofá e senta, como ele já me provocou demais agora é a minha vez de brincar, paro de o beijar e faço uma trilha de beijos no seu pescoço, ele suspira e aperta a minha cintura e eu começo a mover o meu quadril em cima dele, sinto o seu membro crescendo e me movo ainda mais, as suas mãos desce para a minha bunda na qual ele aperta, eu e ele gememos, desço a minha mão pra tirar a sua blusa mas o meu celular toca e paramos ofegantes olhando um para o outro.

Eu: eu tenho que atender. Falo ofegante olhando nos seu olhos famintos de desejo.

Heitor: tudo bem. Saio do seu colo e pego o meu celular e vejo que é o meu pai, ótima hora do senhor ligar não é.

Ligação on:

Pai: filha?

Eu: oi pai.

Pai: você está bem?

Eu: sim pai e você?

Pai: ah muito estresse mas tirando isso tudo ok, é eu atrapalhei algo?

Eu: hãm... claro que não pai, imagina.

Pai: quem está ai com você?

Eu: niguém estou sozinha.

Pai: quem está com você?

Eu: tá bom, é um amigo fica tranquilo que não namoramos.

Pai: ok, preciso ir beijos thau.

Eu: thau.

Ligação off:

Me viro pra Heitor que está com um sorriso bobo.

Eu: o que foi?

Heitor: amigo sério?

Eu: meu pai te mataria se soubesse o que estávamos prestes a fazer. Falo sorrindo, ele se levanta e passa por mim e vai pro quarto, olho pro sofá desarrumado e sorrio, meu Deus nós íamos fazer sexo ainda não consigo acreditar, sinto uma mão no meu ombro me tirando dos pensamentos.

Heitor: vou indo, qualquer coisa me liga. Fala beijando o topo da minha cabeça e quando ele ia se afastar, pego o seu braço e o puxo pra mim e o beijo intensamente, quando paramos o beijo eu falo:

Eu: agora sim você pode ir. Ele ri e sai da minha casa.

Meu Deus esse garoto me enlouquece, passo a mão nos meu cabelos e suspiro e volto pro meu quarto.




ClaraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora