— Ela conseguia falar? Mas se estava bem porque... - Questionou.

— Ela disse com voz baixa e fraca. Apenas um sussurro. - Não contive e derramei uma lagrima quando ouvi sua voz fraca em minha lembranças. Respirei fundo depois de uma pequena pausa e continuei. - Tereza? As maquinas biparam descontroladamente. Vieram médicos e enfermeiros de todos os lados. Eu tinha 9 anos, quase 10. Mais ainda que eu viva 100 anos, nunca vou esquecer sua pele ficar pálida, e perder toda a vida.

— Tereza? Mas porque a minha mãe? - ele disse e se levantou de onde estávamos. — PORQUE ELA?

— Não sei! Só sei que depois de 6 meses sua mãe faleceu. - disse já de pé. Ele ficou nervoso. Sua mandibula contraída e seus ombros lá no céu de tão altos. — Não precisa gritar comigo. - disse baixo. — Eu não sou Deus. Não sei de seus planos. Só sei que tudo que ele faz é perfeito. Deus, escreveu a minha história como devia ser. Apesar de varias vezes duvidar. Ele sabe o que é melhor para mim. -Disse.

— Que Deus? Que droga de Deus que tira a felicidade de uma criança lhe arrancando tudo que ele mais amava? Porque amar esse Deus se ele só nos trouxe sofrimento! Se você gosta de ser idiota, eu não gosto. Eu não gosto do SEU Deus. Eu não quero que fale o nome da minha mãe e na mesma frase diga algo sobre "Deus" - ele fez aspas com as mãos, mostrando sua total ironia e ira. — Eu nunca, NUNCA! Vou perdoar o seu Deus! - Minha expressão era apenas de calma. Estava anestesiada. Por Deus com certeza. Por minha carne ja teria partido a cara dele em duas. Ele gritou comigo e vou deixar assim? Vaaaaiii! Porque você tem que dar exemplo. Se deixares, falarei na sua boca! Uma voz falou dentro do meu coração. Então... Deixa Deus agir.

— Está bem, Liam! Então devia começar pelo colar. - disse e me encaminhei para a porta do lado do carona. — Afinal, Está no mesmo colar e perto do seu peito. Tereza e Deus! - Disse. Sorri e entrei no carro.

— Obrigado pelo passeio! - Disse já na porta de casa. Quebrei um silencio que durou a viagem inteira. Ora ele olhava nos espelhos retrovisores. Ora apertava com força o volante. Expressou sua ira sem descontar em mim. Isso é bom! Disse apenas um pequena frase e ele se calou. É! Quando deixamos Deus trabalhar. Deus trabalha.

Entrei em casa e estava cheirando mal! Deixei queijo, presunto, e a geladeira aberta desde a escola. e são umas 15:00 sei lá! Arriei minha bolsa no sofá e logo a peguei. Primeiro vou tomar um bom banho. Depois eu faço isso.

Tomei um banho – um belo de um banho –, e deixei todos os pensamentos passarem por minha cabeça. Todas as sensações passarem pelo meu corpo e irem embora ralo a baixo. Estava leve! Vesti um moletom cinza com um onigiri* bem kawaii* na frente. Desci e comecei a arrumar tudo. A geladeira, misericórdia. Tinha descongelado toda então tinha que tirar tudo e arrumar outra vez. Louça, casa, roupas, e jantar. Alguma ideia? Nenhuma! Então opinei por...Pizza? Isso! Pizza.

Como não preciso cozinhar, aproveitarem o tempo, que não é muito, para estudar até meu pai chegar.

Folheando o caderno descuidadamente deixei-o cair. Abriu na ultima pagina. E lá estava um letra lindamente Horrivel! Dizendo:

Liam!

Deixei meu número

caso bata saudade!

555-0911

BJ!

Gastou uma pagina inteira pra deixar a benção de um telefone. Olha, 911, será coincidência? Ou será o destino já avisando as garotas."Cuidado! Caso de policia!" Rio da minha própria piada. Quem ri da própria piada? Eu! Exatamente! Salvei número.

Um Contrato com Deus - Degustaçãoحيث تعيش القصص. اكتشف الآن