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    nota final, please.

     eram nove horas da noite quando o primeiro convidado passou pela porta da casa de taylor. shawn estava sentado no sofá da sala, os braços jogados um para cada lado. o outro amigo estava plantado no hall, batendo os pés impaciente.

      "você pode parar? tá me deixando nervoso também."

  mas taylor continuou apavorado. era sua primeira festa anual, e ele sabia muito bem sobre os devotos das festas anuais dos jacks. se ele não superasse estes, com certeza viraria chacota pelo resto do ano.

todos foram convidados, até cameron dallas e seu grupo estúpido. taylor sentia vontade de vomitar só de imagina-los a foder qualquer aluna dentro de algum quarto de sua casa. shawn disse que isso seria ridículo, mas isso garantia a reputação de taylor caniff.

"merda, acho que vai dar tudo errado." ele repetia.

"taylor, você parece uma mulherzinha de verdade." revirou os olhos. "se controla, falta meia hora para o marcado."

mas o garoto não parou. shawn bufava do outro lado da sala, tragando um cigarro que roubou do maço da mãe de taylor. ele estava numa camisa cinza com mangas dobradas, mostrando as suas tatuagens, e uma skinny tão apertada que parecia estar o sufocando. seu cabelo estava maior do que há três meses atrás, e agora era jogado para qualquer lado.

não podia negar, ele estava mudado. talvez todas as pancadas tenham lhe feito crescer, mas a questão é: o que shawn faria se visse ela aquela noite?


☾ ☽



      onze horas e todos estavam lá. quer dizer, quase todo mundo. abby helders ainda não havia chegado, o que deixava taylor desconfiado. não pela presença de shawn, eles tinham que se ver todos os dias na escola, mas algum outro motivo para que a garota não fosse. enquanto todos divertiam-se com alguma garrafa de budweiser – ou com alguma vadia da escola, o que convenhamos, não eram poucas –, os dois rapazes estavam sentados nas bancadas da cozinha. shawn ainda fumava um cigarro, tragado pela cerveja nas sua outra mão; taylor olhava cada movimento de dillon no meio da sala, acompanhado de rachel rae.

onze e vinte. o relógio indicava exatamente essa hora quando a porta se abriu e de lá surgiu uma certa garota.

abby. com seus cabelos de pontas loiras, vestido rodado e vermelho. parecia uma atriz de filme americano, o rosto camuflado por uma maquiagem não muito forte. ela também não era a mesma durante esses três meses, teve de lidar com a sua dor como quem lida com um leão de quatro cabeças. teve de ser forte, sim. mas ver shawn ainda lhe causava algo que ela mesma não conseguia entender.


e quando ela o viu acompanhado de taylor, seu coração pareceu morrer por longos segundos. ela estava querendo fugir de que, afinal? era óbvio que ele estaria .


"ufa, você veio!" o amigo disse ao que viu abby, abraçando a garota em seguida.



shawn olhou para ela por um minuto. dos pés à cabeça. ela estremeceu.




taylor alcançou uma lata de cerveja para ela, que aceitou sem cerimônias. tirou da bolsa um malboro e colocou entre os dentes, alcançando um isqueiro da cozinha sem esforço algum. shawn se surpreendeu; ela odiava a fumaça do cigarro.


"ei, pessoal." michael, um garoto punk do terceiro ano apontou na cozinha. "eu e alguns amigos vamos subir para jogar no segundo andar, quem quer participar?"


taylor fez cara de desânimo, mas abby fez um gesto com a cabeça para que ele percebesse a presença de dillon no grupo de michael. o amigo saltou da bancada, estupefato.


"eu já estou indo." concluiu.



a música na sala parecia que estouraria os tímpanos de shawn, mas ele não precisava ouvir para entender que taylor e abby estavam subindo atrás de michael para o segundo andar. ele olhou para cameron na pista e voltou a olhar para as escadas, onde a ponta da perna de taylor começava a desaparecer.


merda, ele precisava cuidar o que abby faria. michael não era nada confiável.



subiu para o segundo piso atrás dos outros doze, pulando de dois em dois degraus. ele viu todos entrando no quarto de taylor e correu antes que fechassem a porta, entrando de penetra na maior cara dura.


"shawn?" um dos amigos de michael, matthew espinosa, disse ao que viu o garoto na porta.



taylor cochichou algo para michael, que apenas concordou. shawn viu abby seguir os seus passos até ele sentar ao lado de teresa skywalker. uma garrafa estava no meio da roda, fazendo o rapaz revirar os olhos. verdade ou consequência era tão clichê de festas anuais.



"ok, as regras serão diferentes nesse jogo," michael começou. "só pode consequência e, essa por sua vez, precisa ser bem... digamos que, prazerosa. vocês compreendem?"



todos assentiram, inclusive abby. porra! ela estava tão mudada que shawn ate arriscaria dizer que ela estava num tipo de entorpecente.



quando a garrafa girou, ninguém imaginaria que seria certeiro; michael olhou para taylor com um sorriso convencido, arrancando risadas de seus amigos. o amigo segurou a mão de abby, suando frio.



"eu te desafio a pagar um boquete para o dillon."




foi aí que o jogo mais louco começou. afinal, quem poderia prever o que aconteceria?






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as vezes eu acho que eu não presto mesmo rsrsrs


  RESPONDAM AQUI: o que vocês acham de eu fazer uma fic do rafa (cellbit)?

fools ♋ shawn [book two]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora