Quimera

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No silêncio deste dia frio, sinto-me só.
Sei que dor arrasta-me a está quimera.
Sei quem é esta temida e feroz pantera
Que vive solta em mim, sem coleira e nó.
Sei que vive das angustias, cinza e pó.
E causa-me susto este bicho, uma fera.
Que sendo eu a presa, sem pena e sem dó,
Devora o que sou, o que fui, quem eu era!
No silêncio deste dia frio e cinzento...
Um monstro, meu vil tormento,
Entra aonde saio e sai aonde entro.
No silêncio deste dia frio e cinzento...
Um monstro, solto no pensamento.
A fera sou eu, eu moro aqui dentro!

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