Capítulo 7 - Alfonso

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Alfonso

Seu cheiro está em toda parte. Bastou ela se esfregar contra mim por alguns minutos e eu tinha em meu corpo o cheiro dela e meu pau aprova, aaah e como aprova! Eu tenho que me ajustar várias vezes enquanto tentava encaixar Legos e construir um barco. Miguel não percebe, mas continuamente me instrui no caminho para colocar as peças.

Várias vezes, eu rio em voz alta de sua prepotência e escolha de palavras. Ele tem definitivamente a atitude de sua mãe. Nós só temos trinta minutos até à hora de dormir. Negocio dois livros hoje à noite já que amanhã é um grande dia. Então estou pensando em encurralar Anahi de volta para a mesma posição que estávamos antes de sermos interrompidos. Eu senti seus mamilos cutucando através de sua camisa fina no meu peito. Se eu tivesse mais alguns minutos, eu poderia ter visto como ela estava molhada. Seus shorts minúsculos estavam implorando para que eu deslizasse meus dedos dentro e a sentisse.

Depois que Any e eu terminamos, eu nunca fui de beijar.

Merda, na maioria das vezes eu podia foder sem nunca tocar os lábios da mulher. Era muito doloroso, porque o gosto de Any é viciante e eu não queria mais ninguém. Mas quando os nossos lábios se conectaram, era como se eu tivesse nascido para beijar aquela mulher.

Eu estava falando sério, isso vai acontecer de novo, e de novo, e de novo...

Não há como negar a química que temos juntos. Apesar de ela me fazer esperar por sexo na faculdade, tudo o que fizemos foi explosivo. Nossos corpos sabiam exatamente o que fazer um com o outro. Quando ela finalmente me deixou fazer amor com ela, eu poderia jurar que havia fogos de artifício no quarto. Ela foi feita para mim. A maneira como seu corpo aceitava o meu era magnético.

- Papai? Você está me ouvindo? - Sua vozinha me tira das minhas memórias e me traz de volta para o quarto. Perceber que o meu menino me chamou de papai faz meu coração disparar.

-O que foi?

- Nada, eu perguntei onde a mamãe está?

- Chuveiro, amigo. Vamos limpar essa bagunça e ir pra cama.

Eu quero que tudo esteja feito quando Anahi terminar. Ela acha que é inteligente em tentar me evitar, mas eu saquei a dela. Ela fez de tudo para ficar fora da sala de estar esta noite, até começou a lavar roupa, o que ela não faz, nunca, antes de domingo.

Uma vez que eu levo meu filho para a cama, ele só dura um livro até que esteja dormindo. Eu beijo sua testa e desligo a luz. Então parto para uma missão.

Acho Anahi na varanda com um copo de vinho lendo. Ela sorri para mim preguiçosamente.

- Ele dormiu?

-Sim.

- Você quer uma cerveja ou você tem que ir embora?

-Eu adoraria uma cerveja, mas você se importa em pegá-la? Meu joelho está me matando.

O jeito que ela pula quase me faz sentir culpado, mas eu precisava que ela fosse para dentro, a fim de colocar meu plano em prática.

Quando ela desaparece na cozinha, eu resolvo andar mancando com uma perna apoiada. Então eu coloco seu copo de vinho ao meu lado e espero por ela.

Seus olhos se inclinam ligeiramente quando ela volta e percebe que em me sentei. Ela me dá a minha cerveja e vai pegar o vinho quando eu a puxo para baixo entre as minhas pernas, acabo prendendo-a envolvendo minha outra perna em torno de seu pequeno corpo.

Segunda ChanceWhere stories live. Discover now