Capítulo 8: Perigos

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— Hum, obrigada, mas seja o que for fazer com essa "asa-delta" prefiro ficar aqui. — respondi, esquivando-me.

A loira e o rapaz acenaram para Robert, ela gritou enquanto corria:

— Nos vemos lá embaixo, Rob.

Saltaram em sincronia e de suas mochilas paraquedas coloridos enfeitaram o céu. Meu Deus!

— Agora é a nossa vez. Venha, Srta. Karvat. — Seu tom de voz firme era inegavelmente irresistível. Segurei em sua mão e me posicionei ao seu lado. — Deixe-me lhe apresentar o céu, Ana Karvat.

Senti um arrepio na nuca.

— Estou com medo — confessei.

Eu não estava apenas com medo, a palavra certa era aterrorizada porque eu saltaria ao lado de um completo estranho em um desfiladeiro, e estava tomando uma decisão irracional seguida da outra, meu raciocínio crítico havia descido pelo ralo em menos de vinte e quatro horas porque meu corpo simplesmente limitava-se a obedecer às suas ordens.

Robert sorriu exibindo dentes brancos perfeitamente alinhados.

— Eu cuidarei de você.

Ele não havia me convencido, e mesmo assim estava ali. Robert prendeu nossos coletes na estrutura e passou a mão por minha cintura. Mais uma vez, meu corpo estava em sincronia com o seu, acompanhei sua corrida em direção ao horizonte. Nossos pés não tocavam mais o solo rochoso, não tinha coragem para abrir os olhos, estávamos plainando, ele gritou de excitação.

— Abra os olhos Ana, estamos voando!

Meu corpo inteiro tremia, meu coração parecia que saltaria pela boca a qualquer instante e cairia no mar. Contrariada abri os olhos, a tempo de ver os rochedos enquanto um forte vento soprava, sustentando-nos no ar.

Uma estranha sensação de leveza invadiu-me, parecia que meu corpo havia sido deixado para trás, eram apenas nossas almas, ali unidas, sobrevoando aquele maravilhoso paraíso. Pousamos tranquilamente na área macia. Ele possuía um controle, e habilidades incríveis, com certeza já deveria ter saltado inúmeras outras vezes.

— Será que seus saltos são sempre acompanhados?

Me surpreendia com as palavras saindo automaticamente de minha boca. Não verbalize seus pensamentos, ou até o final deste dia...

— Isso realmente fará alguma diferença para você, Srta. Karvat? — sondou enquanto soltava nossos cintos, desvencilhando-nos dos coletes de segurança.

Claro que faz! Apenas pensei.

— Não, você é a primeira. Prefiro praticar esportes sozinho — confessou.

Um senhor usando uniforme branco e um boné veio ao nosso encontro.

— Bom dia, Sr. Pipermen, foi um belo voo. Sua moto já foi levada para sua residência.

— Traga-me a SLR McLaren. Aguardaremos aqui na beira da praia.

O funcionário acenou, balançando a cabeça.

— Sim, Sr. Pipermen, com licença. — E saiu apressado.

Sentei-me na areia e tirei os tênis, aquela era a primeira vez que meus pés tocaram a areia, com seus grânulos quentes e macios. Não se esqueça o motivo pelo qual foi para a capital, Ana. Você é meu anjo, não deixem que as distrações mundanas a desvirtuem dos propósitos que o Senhor tem para você. Tentei afastar sua voz de meus pensamentos. Estava feliz por estar ali, e a última coisa que queria no momento era o sentimento de culpa. Não tenho que me sentir culpada por nada, não fiz nada de errado, ele não é casado como Marcos. Senti o estômago roncando, estava faminta, olhei de soslaio para suas mãos, agora ele estava sentado ao meu lado com as pernas cruzadas em posição de lótus. Sem aliança. Olhei para as ondas quebrando na beirada, deixando uma fina espuma branca sobre a areia. Não pense em Marcos isso sim é errado! Que droga! Por que tudo é tão mais simples quando não há sentimentos envolvidos?

— Deixe-me adivinhar, essa é a sua primeira vez? — A pergunta com tom malicioso me tirou dos pensamentos confusos.

— Hã?

— É a primeira vez que conhece o mar? Está pensando no que, Srta. Karvat? — Sua voz era carregada de malícia.

Engoli em seco, senti minhas bochechas corarem.

— Sim, não que isso faça alguma diferença para você — respondi atrevida.

Ele me encarou contrariado, e exibiu um sorriso sedutor. Ele sentia a influência que sua presença estranhamente exercia sobre mim. Desviei o olhar, voltei minha atenção novamente para o movimento das ondas, Robert ficou de pé e agarrou-me jogando meu corpo para cima de seu musculoso corpo.

— O que você pensa que está fazendo? — relutei, bati em suas costas protestando, me sentindo como um saco de batatas.

— Quieta — ordenou ele dando uma forte palmada em meu traseiro.

Emudeci, não podia acreditar que havia levado um tapa na bunda. A sensação de parecer um saco de batatas havia sumido, eu era aquelas mulheres arrastadas por homens das cavernas. Continuei em silêncio, um misto de fúria e humilhação tomou conta de mim. O lugar que ele havia batido estava formigando.

Com água pela cintura ele me soltou, meu corpo parecia tinir, com o choque térmico porque a água fria provocou um arrepio que espalhou-se completamente por ele.

— Sabia que, às vezes, você é muito desaforada? Ainda estou em dúvida se o que impera em você é uma dominadora ou uma submissa, estou disposto a descobrir.

Robert me segurou com força, puxando meu corpo junto ao seu, o vento havia cessado assim como a intensidade das ondas. Desviei o rosto, olhei para a orla, estávamos sozinhos. Ele puxou meu rosto, forçando a encará-lo, os seus lábios tocaram os meus, beijando-me enraivecido, tentei empurrar seu peito com força, mas ele nem mesmo percebeu, seus lábios eram intensos e macios, enquanto sua língua invadia minha boca; mordeu meu lábio inferior e desceu para meu pescoço. Não, meu corpo nem pensava em resistir, enrosquei minhas pernas sobre sua cintura, eu podia sentir sua rigidez.

— Você é minha? — sussurrou arrancando o meu short com violência.

— Sim.

Ele sorriu satisfeito com minha resposta. Senti-o acariciar meu traseiro enquanto abria sua bermuda.

Senti medo e fechei os olhos.

— Olhe para mim — ordenou com a voz grave.

Seu membro ereto pressionava minha região íntima. Eu obedeci, enquanto nossos olhares se cruzaram. Mais uma vez, me beijou furioso e faminto. Seu membro me invadiu, segurava-me pelo quadril empurrando-o para cima e para baixo, senti uma pontada de dor, parecia que seria rasgada ao meio, cravei minhas unhas sobre suas costas. Suas estocadas eram ritmadas e senti uma pressão deliciosamente enlouquecedora que jamais senti; a cada estocada, eu esfregava meu clitóris contra a sua virilha. Escorregadio e duro, aumentava o ritmo das estocadas, urgente e rápido, pude ouvi-lo gemer de prazer. Meus quadris acompanhavam devotamente o ritmo, pois não tinha mais controle algum; completamente entregue a ele, senti uma pressão espalhar-se pelo meu corpo, era tão intenso e primitivo, descendo diretamente para meu sexo, que estremeci. Ele sorriu, senti seu membro pulsar dentro de mim, eram tremores secundários resultados de sua performance espetacular.

— Minha ninfa perfeita — sussurrou ao meu ouvido.

Juntos estávamos em êxtase.



=======================================================================================================================================================================================================Ta agora respira fundo vota e comenta pra sonhar com Robert na praia #Acredita??? KKKK Bjão 











CEO: As Regras Do Jogo Vol 1 (Degustação)Where stories live. Discover now