Badboy▪M.C▪

19. Sex in the office

¤Michael¤

-Meu Deus. Tenho os olhos em bico de ler tantos relatórios.-digo levando as mãos ao meu cabelo despenteando-o.

O diretor esteve mais de uma hora connosco na sala. Sempre a olhar para nós a rir enquanto nos via a sofrer. Mas agora tinha saído e não sabíamos durante quanto tempo estávamos sozinhos

Vejo Amanda a começar a frustrar por causa do que nos faltava ler ainda e revira os olhos, lançando o relatório que tinha nas mãos para cima da secretária do diretor.

-Estou literalmente fudida com esta merda. Eu não sei mais que faça. O meu cérebro sente-se pressionado e depois eu sinto-me pressionada e fico com sono e ....-Amanda começa a falar, gesticulando nervosamente

Solto uma gargalhada e ela para de falar, olhando-me irritada.

-Estás a rir-te?

-Não, Não. Achas?

-Estás a achar piada á minha frustração?-diz ela cruzando os braços.

-Não estava. Eu estava simplesmente a tossir.-digo tapando com as minhas mãos os meus lábios que formavam um sorriso.

-Então toma xarope. Dizem que é o melhor remédio.-diz ela sorrindo.

Vejo a levantar os seus pés e colocados sobre a secretaria, cruzando os mesmos.

-Que badgirl. Nem sei como namoramos.-digo sorrindo maliciosamente.

Olho para as pernas dela que se encontravam sensualmente cruzadas. Não me perguntem como achava aquilo sensual. Simplesmente achava todo o que Amanda fazia sensual.

-É ,eu sei. Tenho que ser assim já que namoro com o badboy do liceu.

Riu alto com a frase. Há muito que não me chamavam badboy. Muito menos do liceu.

-Quer dizer. Babdoy nada. Deves estar enferrujado porque a tua função como badboy tem vindo a descer.

Olho para ela de sobrancelha levantada.

-Ambos sabemos que sou badboy.-digo enquanto me levantava.

Ando até a cadeira dela, meto me a seu lado e cruzo os braços, adotando a mesma posição que ela.

-Deves pensar que tenho medo de ti Clifford.

-Do que tu tens medo, Amanda, eu sei.-digo aproximando me dela.

Ela sorria enquanto me olhava.

-E de que é que eu tenho medo, oh badboy?

Aproximo totalmente as nossas caras e sorrio perversamente.

-Uma das coisas que tens medo: do escuro.-digo rindo.

Ela encolhe os ombros.

-Já tive mais medo do que tenho.

-Então, se eu agora fosse ao quadro geral do liceu e apagasse as luzes de todas as salas, incluindo esta claro está, tu não entrarias em pânico?

-Se tu estivesses aqui não precisaria de entrar em pânico.

-Porque?-digo e agora os nossos narizes tocavam-se.

-Porque estaria demasiado ocupada a fazer isto.-ela leva as suas mãos ao meu cabelo e puxa me até ela, fazendo os nossos lábios tocar-se.

Ela tira as pernas de cima da mesa e levanta-se, sem nunca finalizar o beijo.

Começo a recuar e acabo por bater na parede, enquanto Amanda sorria.