Capítulo 4 DEGUSTAÇÃO

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Olá amores do meu viver!!!! <3 <3

Então como prometido, o cappitulo 4 está aí quentinho p vcs devorarem. Espero q gostem, essa história está mexendo com minha cabeça e as minhas emoções e tenho medo de que não gostem. Estou aqui do outro lado com os dedos cruzados esperando o seu comentário e o seu voto.

Caso haja algum erro, por favor, desconsiderem. O capítulo foi revisado ,as às vezes algo nos passa despercebido.

Vamos ler?

Bjs no coração de todos, um ótimo fim de semana e até sexta q vem!

Lú Santos.


Julho de 2014

Seis meses antes

Marcos Assunção

Mais um dia exaustivo no tribunal. Com minha pasta em uma mão, pego o celular que não para de vibrar dentro do bolso com a outra. Clarissa. Ultimamente ela está um pé no saco. E para o azar dela minha paciência está se esgotando. Penso em não atender, ainda tenho que conversar com meu cliente, mas se não atender ela ficará ligando, infernizando a minha vida. Não sei porquê ainda estou com ela.

- Alô.

- Oi amor. Tô ligando pra saber que horas você vai chegar, quero que me leve pra jantar.

- Clarissa eu ainda estou no tribunal. Faltam - olho para o relógio no meu pulso - duas horas para eu ir para casa.

- Eu sei amor, mas...

- Mas nada. Estou trabalhando, quando estiver desocupado te ligo. Beijo

- Beijo. - Encerro a ligação e vou atrás do meu cliente.

Meia hora depois estou a caminho do escritório, o trânsito no Rio nesse horário é um caos, mas não tem outra saída, preciso passar lá primeiro. Enquanto espero o sinal de trânsito abrir, fico pensando no rumo que minha vida está tomando. Achei que aos 37 anos já estaria casado e com filhos, mas infelizmente namoro uma pessoa que não serve pra isso. Clarissa Pinheiro é filha de uma das amigas da minha mãe, dona Joana Assunção. Quando a conheci há três anos, ela era uma mulher totalmente diferente do que é hoje. Era simpática, doce, educada, era uma mulher espetacularmente linda não só por sua beleza mas também por seu carisma, foi mais o seu jeito do que o seu corpo que me conquistou.

Passamos a nos encontrar em vários jantares e festas, minha mãe adorava promover esses encontros. Depois de um tempo passamos a ser amigos com benefícios e ela sendo a mesma mulher doce e pacífica que eu conheci. Achei que estava apaixonado, achei que ela era a pessoa certa. Pedi-a em namoro e desde então não nos separamos, mas nesses dois anos ela mudou muito. Passou a ser mais egoísta, fria e fútil, muito fútil. Já tentei terminar essa relação, na verdade tentei pouco. Pra ser sincero a única coisa de bom que Clarissa tem é o corpo, o sexo com ela é bom. E pra terminar com essa, pra arrumar outra igual ou pior, é preferível continuar com ela.

Tento a todo custo ser um bom companheiro. Levo-a pra jantar, dou presentes caríssimos que ela gosta e o principal dou carinho e atenção. Mas ultimamente sinto que estou empurrando com a barriga, nossa relação estagnou e eu não vejo como posso melhorar isso. Minha mãe e Clarissa vivem insinuando que já está na hora de casarmos, mas não vejo isso acontecendo, não com ela. O sinal abre e sigo meu caminho para o escritório, com uma música suave e meus pensamentos de fundo.

Resolvo o que ficou pendente no escritório, junto com Munique, minha secretária. Clarissa não gosta dela, já me pediu várias vezes para demití-la, mas não vejo motivo pra isso. Até entendo um pouco essa implicância da Clarissa com Munique, ela é um mulherão! Loira, olhos claros, corpo de fazer qualquer um babar. Super profissional e uma excelente amiga. Quando ela começou a trabalhar comigo foi difícil segurar as pontas, por que Munique se veste pra matar um santo! Porém por mais que se vista para tentar qualquer um, sempre se deu ao respeito. E depois de quatro anos trabalhando juntos, já sou imune ao seu charme.

Improvável Destino DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now