Dark Past

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"Sedados estamos cuidando de um veneno que nunca fomos picado"

P.O.V Justin

Nicotina e álcool é o que se encontra em meu sangue agora e não estou nem um pouco me importando com o que os outros dizem.São sempre as mesmas coisas "Você está morrendo", "Você precisa de ajuda", todas palavras ditas em vão,as pessoas querem respeito mas não se impõem respeito, isso acontece comigo.

Elas falam de ajuda, mas não se honram em ajudar. Mesmo se quisessem eu não aceitaria ajuda nenhuma.

Drogas para mim são uma opção, e não uma necessidade, uso elas pra poder sair um pouco da realidade. Quer dizer, para parar de pensar no passado.

Estava no parque levando meus irmãos para brincar quando à visto de longe. Morena, devia ter no máximo 14 anos, seu jeito de inocente me encantava, na verdade tudo nela me encantava
Já havia visto pelo bairro, mas nunca nos falamos.

Amber Halter.

Eu sei que estudamos na mesma escola, sempre à vejo lendo ou conversando com alguns amigos.
Sempre usando vestidos soltos, cabelos preso em um lindo rabo de cavalo, talvez para esconder todos seus demônios, esconder o quanto é fria e sem escrúpulos. Amber era do tipo na dela, reservada, porém, se você mexer com ela, a mesma não medirá esforços para te derrubar, te destruir... Sei disso por experiência própria.

Todos que olham para ela, pensam que ela é daquelas garotas devotas de Deus, que vai para igreja todo domingo, mas ela era totalmente o avesso. Ela era devota do diabo, venerava ele com todos as forças, talvez porque só ao lado dele iriam aceita-lá

Aposto que seria o braço direito do demônio, isso é se ela não for pior que ele.

Halter tem cara de anjo, aqueles cabelos negros meio ondulados, olhos verdes, e o sorriso mais perfeito que já vi. Ela te enganaria fácil, fácil.

Já fui tolo de acreditar quando ela dizia "Eu te amo".

Ela era oca por dentro, não existia sentimento, talvez ela tenha me amado, mas foi por tempo curto. E eu? Bem, a amei com todas as forças que eu tinha, amei cada pedacinho daquela garota, e fui traído!

Sangue, a cor dele entres meu dedos enquanto o corpo do filha da puta estava no chão, não se meta no meu caminho não vai ser legal para você. A vagabunda me transformou nisso, me mostrou o quanto é prazeroso o gritos de dor, o sangue manchando o chão, manchando minha camiseta. Ela que me mostrou o quão prazeroso é ver alguém implorar pela vida e de repente implorar pela morte rápida. Mostrou-me que eu posso ser o Deus, que eu faço as regras, eu escolho o destino das pessoas.

── Não seja medroso, atire sem pensar na sua presa, dane-se o histórico de bondade dela, você sabe que por mais que nós escondemos, temos pecados, segredos obscuros ─ Ela disse e em seguida atirou em um rapaz que estava passando de frente ao lago em que estávamos.

Já estávamos juntos a um tempo nesse dia, e desde que a conheci vi que ela era pior do que eu imaginava.

── Porra Amber! O cara é um inocente! ─ Falei ao sair no do local.

── Inocente porra nenhuma Justin, esse filho da puta me traiu. Nada mais justo e... Você sabe que eu não mato inocentes.

Depois daquele dia nunca fui o mesmo, aprendi a sentir prazer pelo sangue, pelos gritos de dor e pedidos de misericórdia para as minhas vítimas, éramos uma dupla digamos que aterrorizante, o jeito que ela falava quando estamos correndo perigo era tão excitante.

── Todos os dias pessoas fazem coisas cotidianas, mas eu não posso ser uma delas.Sei que você me ouve agora, somos de uma espécie diferente, podemos fazer qualquer coisa ─ Ela dizia com aquelas íris azuis olhando diretamente para mim, como se estivesse me estudando.

── Eu sei que sou irresistível querida Amber, mas você já esta me deixando sem jeito. ─ Brinquei e ela abriu um sorriso.

── Vai se foder garoto ─ Falou socando meu ombro. ─ Só estava pensando.

── Em que?

── Na vida Justin. Em como ela é instável e em como uma hora você ta bem e na outra você... Puff! Desmorona.

── Eu sei. É algo complicado Amber, mas entendo.

Sua pele é tão calorosa para acariciar

Vejo mágica em seus olhos

Por fora, você está resplandecente e viva

Mas você está morta por dentro

(...)

Logo após o episódio do parque, eu e Amber fomos cada uma para sua casa, mas não sem antes ela me dizer que me levaria a um lugar mais tarde.
Quando deu a hora para ela me levar para esse lugar, eu já suspeitava do que séria, não achei ruim pelo contrário, era uma ótima forma de relaxar
Torturar uma pessoa culpada é uma das melhores sensações que existem.

── Vai Bieber, vamos dividir esse mas pode começar.

── Beleza, por onde começo? ─ a olhei e a mesma me entregou um garfo e sorriu.

── Os olhos, só um. ─ Falou e deu tapinhas em minhas costas.

E lá se foi mais um vítima, éramos como leões famintos à procura de sua presa, quanto mais desesperado se encontrava a pessoa, mais sentíamos prazer em acabar com ela.

Você me ensinou a mentir

Sem nenhum vestígio

E a matar sem remorso

Por fora sou extraordinário.

Agora, por dentro estou morto

##

Hey pessoas, primeiro capítulo de Blood Attack para vocês.
Essa estória está no Social Spirit, mas aqui ela está reescrita, então algumas coisas irão mudar.
Eu escrevo ela com uma amiga, a Leh, então os créditos também não são só para mim.
Esse só foi o começo do passado sombrio atormentando o Justin, talvez ele volte por completo para atormentar o mesmo. Até a próxima, beijos!

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