xanthophobia (l.s.)

cento e vinte e sete

Acordei algumas horas depois com um pequeno coala grudado em mim de todas as maneiras.

"Lou?"

Nada.

"Louis?"

Nada.

"Coalinha, é tarde... Temos que levantar e te levar pra casa." o sacudi levemente.

Nada.

"Anãosinho de jardim!" chamei de novo. "Pequeno ser, bebesinho..."

"Eu não sou um bebesinho, eu sou um homem." a voz fina de Louis soou brava.

"Olá. Parece que eu toquei em alguma ferida." sorri.

Ele fez um biquinho e cruzou os braços. A coisa mais adorável.

"Me respeite, seu sapo."

"Eu não sou um sapo." resmunguei fingindo estar ofendido.

"Me deixe dormir, sapo." se jogou de volta no mar de cobertas.

"Lewis, você tem que ir pra casa." fiz uma voz engraçada cutucando sua cintura.

"Minha mãe sabe onde estou. Ela não se importa. Aquela mulher tem tantos filhos que nem deve se lembrar de mim. E ela gosta de você sapinho."

"Mas nós nunca nos conhecemos."

"Digamos que eu fale um pouquinho de você pra ela..."

If Harry Styles the frog was a human.

Oops.

Kermit the frog*

(essa é só pras forte sofredora por matthew gray gubler)