-Realmente Diferente

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-Isso não é nenhuma novidade pra mim e eu tenho todo o tempo do mundo. Vamos ficar aqui por um bom tempo.- Ela deu de ombros.

Puxei Charlie pela gola da camisa e a beijei.Ela segurou minha nuca e retribuiu meu beijo com vontade.

-Não vai me contar, nao é!?- Sussurrei em seus lábios.

-Não tem o que contar, já disse.- Ela sussurrou de volta.

-Tudo bem então.- Desisti e continuei beijando Charlie.

Ela deslizou suas mãos pelas minhas costas e parou em minha cintura a apertando.

-Agora realmente precisamos ir.- Pus as mãos em seu peito.

Charlie respirou fundo ainda com os olhos fechados.

-Ok.- Seu tom estava baixo.

Nós descemos, trancamos a casa e partimos com o carro por entre as árvores. Foi um longo caminho silencioso até voltarmos ao "mundo real".

Quando já estávamos na cidade Charlie estacionou o carro e saiu pedindo que eu ficasse lá dentro. Então eu fiquei esperando por pelo menos meia hora até ela decidir voltar.    

-Onde você foi?- Disse brava.

Ela não respondeu, apenas me entregou uma pequena sacola feita de papel.

-Quero me redimir por ser tão impulsiva com você.- Ela disse sen jeito.

Abri a sacola e vi a caixa de um celular, que era até bem melhor e mais atual que o que eu tivera. 

-Charlie... Não precisava.- A olhei.

-Sim precisava.- Ela começou a dirigir novamente- Ah! Você tem um novo número e não quero que você passe pra aquele cara.- Ela estava séria.

-Está falando do Andrew?- Fingi não ter entendido.

-Sim, Elisa.- Ela revirou os olhos.

-Tudo bem.- Beijei seu rosto- Obrigada.

-À propósito eu já salvei seu número.-Ela sorriu maliciosamente.

-Você é rápida.- Dei risada.

-Eu sou esperta.- Ela riu também.

-Você faz tanta falta.- Disse respirando fundo.

-Vou sempre estar aqui pra você.- Ela segurou minha mão e me olhou brevemente, pois estava dirigindo.

Depois de mais algum tempo chegamos na casa do meu pai. Peguei as bolsas no banco de trás e quando estava prestes a descer Charlie me puxou novamente.

-Espero que esteja ciente que nunca vou desistir de você!- Sua voz estava embargada.

-Eu sei.- Olhei em seus olhos-  E vou estar aqui quando estiver livre.

-Eu vou dar um jeito nisso tudo e então eu venho te buscar.- E repentinamente ela havia ficado séria demais- Nós duas vamos simplesmente sumir.

-Tudo bem.- Senti calafrios, mas ignorei.

Quis beijá-la, mas não poderia fazer aquilo ali.

-Eu amo você.- Ela sussurrou e beijou meu rosto.

-Charlie, eu também amo você.- Olhei em seus olhos.

Charlie sorriu com os olhos lacrimejando, segurou minha mão e a beijou.

-Até...- Pensei em dizer casamento, mas aquela palavra me deixava enjoada só de pensar- Sábado.

-Até.

CharlieDove le storie prendono vita. Scoprilo ora