—Te vejo amanhã então...

—Sim...até gringo —ri divertida.

—Até morena! —acariciou meu ombro se virando e indo.

—Voltei gata — Anna sentou num pulo na cadeira me fazendo tomar um susto.

—Meu Deus!!!—a riu.

— Foi mal gata.

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 O ar gelado de Estocolmo parecia quase acolhedor em comparação à irritação que eu sentia minutos antes

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O ar gelado de Estocolmo parecia quase acolhedor em comparação à irritação que eu sentia minutos antes. Minha irmã, sempre com q língua afiada, discutia comigo durante horas sobre minhas...escolhas recentes.

—Você não pode continuar trazendo mulheres assim —Ela reclama, cruzando os braços diante de mim no grande salão da mansão .

— E por que não? Elas adoram. Humanos, humanos sempre adoram. —Respondi, sarcástico. —Além disso , não é como se eu precisasse de permissão.

Elena bufou, fuzilando-me com os olhos. Eu podia ouvir o desdém em cada palavra, mas sinceramente, Não me importava. Minha vida , minhas regras. Humanos eram como brinquedos: descartáveis, interessantes por alguns momentos, depois esquecidos.

Deixei a mansão sem olhar para trás, deslizando pelas ruas geladas de cidade futurista. Hoje eu tinha assuntos a resolver: pagamentos atrasados, dívidas que precisavam ser cobradas. Humanos sempre tentando escapar de suas obrigações...nunca aprenderiam.

E então, ela apareceu.

Uma humana. Frágil. Imprudente. E ainda assim...impossível de ignorar. Caminhava pelas ruas com um casaco claro, cabelo solto, um sorriso leve que parecia brilhar em meio ao cinza da cidade. Meu instinto —o instinto de séculos que sempre me dizia par desprezar os humanos. Tentei me convencer e desviar o olhar. Mas foi inútil.

Ela não era apenas mais uma. Havia algo nela...
Inocência, luz, talvez coragem. Algo que gritava para mim: Não é seguro para você, e ainda assim, você não consegue resistir.

E lá estava eu, parado, sentindo uma obsessão crescente, mesmo sabendo que era errado. Cada passo dela aumentava a necessidade dentro de mim. Humanos não despertavam nada em mim... exceto quando quebravam minhas regras, e ela quebrava todas.

O vento uivou entre os prédios, carregando bebê e silêncio, e algo se rompeu dentro de mim. Ela não ficaria apenas mais um minuto livre, andando por aí sem saber do perigo que a rondava. Ela seria minha, de algum modo. Eu ainda não sabia como, mas sabia que não havia escolha a ser feita.

Eu já tinha passado por centenas de mulheres, cada uma mais efêmera que a outra. Todas descartáveis. Todas substituíveis. Mas algo naquela moça...me prendeu. E eu senti algo que não sentia a séculos: necessidade real, obsessiva, urgente.

"Errado", pensei, enquanto me aproximava silenciosamente. Não posso me envolver com um humano. Não devo. Mas a razão perdi a batalha.
Cada fibra de meu ser gritava que ela era diferente, que precisava tê-la por perto, mesmo que eu fosse apenas por minha obsessão silenciosa.
Ela parou em frente a uma vitrine, admirando algo que nem percebi direito. Eu podia sentir o perfume dela, a leveza da sua respiração, cada mínimo detalhe que os humanos não percebiam...mas eu sim.

Sem pensar, dei um passo à frente.Um simples toque de presença, e ela se virou, olhos arregalados. Um arrepio percorreu minha espinha. Não era por frio.

— Você... não devia estar aqui.—disse, a voz baixa, carregada de ameaça e fascínio.

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Ai que rústico né mores🫦

Espero que gostem da história nova😀💗💗💗💗

Amo vocês , beijooooo
😀😀💗❤️❤️❤️❤️😍😍😍😍😍

𝕹𝖊𝖛𝖊𝖗 𝖀𝖓𝖘𝖊𝖊𝖓Where stories live. Discover now