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Estocolmo, Junho de 2060
Eram 06:00 da manhã quando acordei.
Levantei apressada para a escola, fui à janela abrindo as cortinas e vendo que nevava lá fora.
Andei em direção ao banheiro, ligando o chuveiro , nada como um bom banho quente num dia frio.
Abri a porta do meu guarda-roupa pegando uma calça preta de couro e uma blusa de manga comprida preta.
Meu quarto não tem nada de especial. É bem simples apenas a cama, em frente um pequeno banheiro e do lado meu armário...mas procuro sempre deixá-lo organizado.
Ao lado tinha um outro armário de madeira rústica, só que menor, lá eu coloco meus casacos, peguei o casaco cinza grosso e pesado e o vesti.
Peguei minhas meias e calcei.
Desci as escadas indo em direção a cozinha, percebi que ué minha mãe nem meu pai estavam em casa... como sempre, eles nunca se importaram comigo e nem avisam onde vão... Eu nem me preocupo mais, da última vez meu pai me deu de presente um olho roxo por eu ter ligado perguntando se eles estavam bem ou se estavam voltando pra casa.
Nunca recebi carinho nenhum.
Abri a geladeira pegando a jarra de leite e depositando uma pequena quantidade na tigela branca de porcelana.
Ao lado, abri a porta do armário pegando a caixa de cereais, depositei na tigela e peguei uma colher.
Me sentei na mesinha de canto, observando os quadros pendurados na parede, com fotos dos meus outros familiares mas nenhuma comigo.
Me desliguei dos meus devaneios e me levantei lavando a louça da noite anterior.
Agarrei minha bolsa em cima do sofá bege de pano e apanhei as chaves do bolso traseiro da calça abrindo a porta e enfim livre de casa.
—Bom dia Angelina!!!—Disse meu vizinho Thiago... ele sempre esteve sorridente pra mim, o que sempre me fez me sentir melhor.
—Bom dia!—Disse suave, acenando e sorrindo sem mostrar os dentes.
O ar esta seco, agora seria um grande desafio atravessar toda essa neve.
••••••
Sai da aula de espanhol encontrando com Anna no corredor.
—AMIGAA!!! —Gritou ao me ver. Sai correndo sem querer saber dos outros e a abracei.
—Você tá bem menina? Parece chateada. Contei pra ela sobre meus pais e ela me abraçou fazendo um carinho nas maçãs do meu rosto.