Capitulo 19

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Hoje finalmente é o dia de irmos para casa eu estou morrendo de saudades da minha mãe, arrumei as malas e fui me despedir das meninas, então eu decidi me despedir do Caique também porque não? Ele realmente deixou o meu verão melhor, apesar de todas coisas e apesar de todos os sentimentos que estão em mim (que vai passar) ele é um ótimo amigo, e um ótimo ficante e o beijo que me deixa louca e a pegada que..cof cof  (batendo na porta)  Caique: Oi Ane, to acabando de ajeitar as minhas malas, ta fazendo o que aqui?    Ane: Eu vim, te dizer tchau, eu sei que a gente mora na mesma cidade mas talvez a gente não se encontre mais la e..não quero ir embora sem te dizer tchau.    Caique: Muito gentil da sua parte, depois de tudo que aconteceu.    Ane: Eu não gentil com gente que eu odeio, você é excessão.   Caique: Você ainda me odeia? (riu)    Ane: Um pouco.    Caique: Quando você vai superar isso?  Ane: Já superei..   Caique: Então..                Ane: Então..o que?    Caique: Por ainda me odeia?   Ane: Pelo o que você ta fazendo comigo, essas coisas que eu to sentindo, essas vontades, você sabe  que eu sou muito sincera  e eu to sentindo por você umas coisas, não chamo de paixão.. quer dizer, sei lá, acho que é vontade, mas se for mesmo vontade, vontade dá vontade passa, e vai passar.    Caique: Quase não entendia o que você estava tentando dizer (riu), mas entendi a parte da vontade (me puxou devagarinho pelo braço pra dentro do quarto e fechou a porta me encostando na porta com seu corpo) você quer que essa vontade passe?    Eu não conseguia falar nada só sentir, mil borboletas, pássaros sei la quantos animais tinham na minha barriga, só beijei ele com muita vontade até porque podia ser o ultimo beijo mas eu não ia me declarar me deixar entregar sem que eu soubesse o que ele realmente sente, sei o histórico do tipo de menino que o Caique é, e eu não estou afim de sofrer.   Ane: Eu me declarei para você, diz para mim o que eu já sei mas eu quero ouvir da sua boca.    Caique: Ane..   Ane: Diz.. (sussurrei no ouvido e dei uma mordida)  Caique: É que..   Ane: Diz por favor.    Ele abaixou a cabeça e balançou ela negativamente, eu me irritei com a "resposta" sai e bati a porta bem forte, já tinha que ir embora mesmo, minha mãe já estava me ligando.   Quando eu cheguei lá embaixo depois de pegar as minhas coisas no quarto, enxugar minhas lágrimas, abraçar as meninas, a minha mãe estava colocando as malas da Érica no porta malas e eu já estava pronta para sair dali o mais rápido possível quando ouço alguém me gritando.. Caique: ANE!!!!   Ane: Oi?      Caique: Vem comigo, no carro do meu pai, a gente mora perto um do outro ele pode deixar você em casa, a gente precisa conversar.     Ane: Diz para mim o que eu quero ouvir, que eu vou com você até o Japão.                  Caique: Ane..você não entende.      Ane: TEM RAZÃO EU NÃO ENTENDO!  eu achei que você sentia por mim o mesmo, mas acho que me enganei, Caique (coloquei as mãos no rosto dele) fala para mim essa frase pequena e eu sou sua, ou senão eu entro nesse carro.    (me olhou e ficou calado)  Caique: Ane..Eu.. (pai chamando: CAIQUE!!)  eu preciso ir (me deu um beijo na testa).              Ane:  Tchau (falei tao baixo que ele não ouviu)  E entrei no carro.

Onde tem ódio, tem amor.Where stories live. Discover now