Capítulo 25 - O resgate - Parte 1

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Aproximamos perto da propriedade e um silêncio total reina pelo local, apenas sons de grilos, cigarras e corujas se faz ouvir, tornando um ambiente totalmente sinistro.

Sabemos que pela porta da frente não podemos entrar, pois lá tem um aquário enorme que toma conta total do terreno da frente, tendo apenas uma espécie de uma ponte e muito baixa por sinal.

Tenho uma sensação de estar num filme de terror, só faltava tocar uma música de suspense ao fundo para ficar completo.

Admito que estou com muito medo e acredito que não vai demorar muito tempo para descobrirmos o que tem lá embaixo.

Doutor Serrano e Rafael dá um sinal para dar a volta por trás da casa.
Andamos como se pisasse em ovos, para não fazer nenhum barulho.

Adiante avistamos um grupo de homens armados até os dentes, andando de um lado para o outro.
Em seguida nos escondemos atrás de um celeiro de madeira que ficava próximo da entrada dos fundos.

Elena - E agora como vamos passar por esses homens?
Perguntei sussurrando.

Doutor Serrano - Calma Elena, vamos encontrar uma maneira de entrarmos sem sermos visto.

Rafael - Já sei como.

Elena e Doutor Serrano perguntaram em uníssono.

- Como?

Rafael - Ali perto daquelas árvores do lado esquerdo, tem um duto que vai levar-nos para algum lugar dentro da casa.
Terá possibilidade no final do duto, encontrarmos ou não com os homens.

O desagradável é sentir o odor de algo podre e até mesmo encontrar baratas e ratos andando por ele.

Elena - Credo que nojo. Disse repugnando.

Doutor Serrano - No momento é a única opção, para entrarmos sem sermos vistos.

Silenciosamente andamos até o duto e felizmente se encontrava aberto para a nossa alegria.

Entramos um a um de joelhos, fazendo o possível para não fazer barulho.
No final do duto tinha uma grade, mas foi removida facilmente.

Estamos num corredor enorme, cheias de portas de cada lado e mais uma vez o silêncio pertubador se faz presente.

No final do corredor tem uma porta enorme de madeira trabalhada muito bonita, que possui uma placa bem visível escrita Perigo, mas antes dessa porta algo me chama atenção, uma porta de cor- de- rosa com uma boneca de pano pendurada.

Tudo indica que a minha filha está trancada nesse quarto.

Dei um sinal para se aproximarem da porta e ficarem bem atentos e as armas preparadas.
Virei o trinco e estranhamente não está trancada, tenho uma impressão que algo está errado por estar fácil demais, desde que nos aproximamos da propriedade.

Abro a porta lentamente com uma arma apontada para algum alvo inimigo, mas quando olho, vejo a minha filha de costas brincando com uma casa de bonecas.
Imediatamente guardo a minha arma para ela não se assustar e digo.

- Alice, filha.

Ela vira-se para mim e diz.

- Mamãe.

Quando ela se levanta para vir correndo em minha direção, alguém a impede.

Elena - Vocês.

- Ora, ora, ora! Olha só quem veio nos visitar, está surpresa Elena?

Elena - Só podia ser você piranha pistoleira, que estava por de trás do sequestro da minha filha, bem que eu desconfiava dessa possibilidade, mas você Adrian nunca imaginei que você teria coragem de trair a confiança do seu melhor amigo.

Doce@vingançaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora