Atenção [Avisos iniciais]
A história de the summer I turned pretty será canon até o começo da segunda temporada, mas o resto serão apenas nuances do que acontece na série. O foco é a vida do Conrad em Stanford durante os 4 anos em que não foi em Cousins. Algumas informações podem ser alteradas para o bem dos nossos personagens principais. No mais, apresento vocês a Eveline Carters.
Eveline — 8/9 anos.
Chovia naquele dia. Chovia muito forte e ela odiava chuva. Eveline preferia o sol brilhando entre as nuvens. Ela sempre gostava de desenhar os raios como grandes flechas saindo de uma bola de fogo. Com pesar, a garota se lembrou do grande sol pintado no teto de seu quarto. Do seu antigo quarto, lembrou. Seu pai havia pintado no inverno passado, quando eles mal conseguiam sair do lado de fora por conta da neve que tomava as ruas da pequena cidade do interior de New York.
— Por que temos que nos mudar? — Ela perguntou novamente. Vinha perguntando isso aos pais desde abril, exatamente dois meses atrás.
Ela se lembrava da data, porque tinha sido aniversário de Ethan, seu irmão mais velho. Os quatro tinham acabado de chegar da festa no parque que haviam feito para ele; o tema havia sido futebol, porque Ethan já era mais velho que Eveline (ele tinha 9 anos) e não queria mais festas com temas de animaizinhos (mesmo animaizinhos sendo os temas mais legais!). Então os pais sentaram com os dois no sofá e deram a notícia.
Eve ainda lembrava-se dos sorrisos enormes deles.
— Crianças, sua mãe conseguiu um emprego maravilhoso. Estaremos nos mudando para Boston na primavera.
Eveline odiou a ideia. Ela gostava da pequena cidade, da pequena escola, das suas duas amigas, Miranda e Carolina. Diferente da irmã, Ethan adorou. Ele e seu pai sempre iam ver os jogos de futebol em Boston, e Ethan chegava em casa sempre animado, afirmando que um dia seria ele jogando no campo.
Foram dois meses complicados para Eveline. Ela havia acabado de começar a fazer aulas de ballet e as amigas tinham planos de plantar flores no jardim de Carolina no verão. Eveline aproveitou a cidade com uma tristeza no coração de se despedir dos amigos.
— Querida, já falamos sobre isso. — Andrea Carter, sua mãe, deu-lhe um sorriso pequeno e firme, que exalava paciência. Eveline apertou os lábios e voltou a olhar pela janela, para as árvores grandes que se estendiam pelo caminho.
— Vai ser bom, Eve. — A voz de seu pai soou no carro. O homem deu uma piscadela em sua direção, sempre amigável e aberto.
O casal Carter era perdidamente apaixonado. Andrea era uma enfermeira oncológica incrível, e também criava os filhos com firmeza e amor. Daniel, seu pai, era enorme, mas ninguém imaginaria que, na verdade, era apenas um professor de física do ensino fundamental que chorava quando via comédia romântica. Eles se davam muito bem e criavam Ethan e Eveline com equilíbrio e cuidado.
A nova casa de Eveline não tinha sóis pintados no teto — foi a primeira coisa que ela notou ao subir as escadas e o pai abrir a porta do pequeno quarto amarelo pastel, cheio de caixas de mudança.
— Você gostou? Pintamos da sua cor preferida. — Seu pai bagunçou seus cabelos.
Eveline sentou em uma das caixas, evitando olhar para o pai. O homem, é claro, percebeu. Ele conhecia Eveline com a palma da mão.
— O que houve?
— Sinto falta da Carol e da Miranda. E do ballet. E das flores que vovó plantou no nosso quintal, aqui não tem flores. — Ela franziu a testa, sentindo subitamente uma tristeza profunda. — Papai, não podemos voltar?
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Invisible String [Conrad Fisher]
RomanceEveline Carters e Conrad Fisher só se encontram de verdade aos 18 anos, em Stanford. Ele, quebrado e azarado. Ela, cheia de luz e obcecada por one direction e amarelo canário. Mas talvez o universo já estivesse brincando com el...
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