> Chanmin stories >
Seungmin passou a vida inteira sob uma maldição cruel: servir de alimento para o vampiro Christopher sempre que sua sede se tornava insuportável. No entanto, quando Christopher desaparece inesperadamente, Seungmin sofre uma trans...
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Seungmin adormecera quase imediatamente, vencido por uma exaustão que ia muito além do corpo — era a alma que parecia ter desabado. Seu rosto, tão sereno no sono, contrastava violentamente com o caos que ainda se desenrolava ao redor.
Jisung o carregou até o quarto com cuidado, como se a qualquer momento Seungmin pudesse desabar em seus braços. Acomodou-o com gentileza entre mantas grossas, o quarto silenciado por uma tensão invisível.
Jeongin, ajoelhado ao lado da cama, limpava os ferimentos de Seungmin com mãos firmes, mas olhos marejados.
Nos outros cômodos, o som abafado de curativos sendo trocados, gemidos de dor e respirações entrecortadas criavam uma trilha sonora pesada. Chan e Hyunjin estavam vivos, mas profundamente enfraquecidos. E o ar na casa parecia mais espesso do que nunca.
Na sala principal, Changbin caminhava de um lado a outro, os passos cada vez mais rápidos. Suas mãos passavam repetidamente pelos cabelos como se tentassem arrancar dali alguma resposta, alguma saída.
Felix estava encostado à parede, braços cruzados, encarando o chão como se pudesse encontrar ali alguma solução escondida entre as rachaduras do assoalho.
— Isso tudo é insano — A voz de Changbin soou baixa, mas carregada de raiva contida — Hyunjin tá inconsciente, Chan mal consegue falar... e a Raon tá lá fora. A gente não tem nem ideia do que ela quer. O que vamos fazer?
— Não adianta ficar aflito — Felix ergueu lentamente o olhar. Havia uma sombra séria em seu rosto — Temos um bebê aqui, não podemos baixar a guarda com aquela bruxa lá fora.
— Tem razão, Jake precisa da nossa proteção — Changbin questionou, mas antes que pudesse adicionar mais algo, a porta do quarto de Chan rangeu devagar, e Jisung surgiu.
Os olhos fundos, os ombros pesados, mas havia uma firmeza estranha em sua postura. Ele não perdeu tempo.
— Chan quer falar com todos nós — Jisung disse em um tom sério, nada típico da personalidade selvagem mostrada anteriormente — Entrem, vou chamar os outros.
Sem mais palavras, ele virou-se, e os outros o seguiram. O quarto estava na penumbra, as cortinas fechadas deixando entrar apenas feixes mínimos de luz pálida da lua.
Chan estava deitado, o peito envolto por faixas limpas, o cabelo grudado na testa pelo suor. Mesmo assim, seus olhos mantinham a mesma determinação de sempre.
Felix, Changbin, Jeongin e Jisung se aproximaram da cama, e a porta foi fechada atrás deles. Eles esperavam para que Chan finalmente começasse a falar.
— E Hyunjin...? — foi a primeira coisa que Chan conseguiu dizer.
— Ele vai ficar bem — respondeu Changbin, o peso nas palavras visível. Chan assentiu levemente, inspirando fundo. Depois ergueu os olhos para todos ali, um por um.