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-BOA LEITURA-
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Já fazia mais de três horas desde que a pequena Gyeon se embriagou e chapou no quarto cor de rosa de sua melhor amiga. Aquele maldito quarto que ela passou todas as ferias de sua vida, com sua única confidente que infelizmente não parecia mais tão confiável assim. O medo da fama já estava afetando sua pequena cabecinha, coitada! Além disso, já haviam se passado exatos quarenta minutos desde que Mariana e Georgina saíram envergonhadas mas de cabeças erguidas daquele lual de cidade pequena, já não posso falar o mesmo para quando chegaram naquela parte escura do caminho de casa. E há alguns minutos Saito havia se livrado daquela garota tão bela, tão saborosa e delicada quanto uma flor de Sakura, que começou a irritá-la quando achou de bom tom começar a falar em inglês e chamá-la de… “mommy”. Sem mais detalhes.
— Mommy! Mommy! Please, don’t leave me!(Mamãe! Mamãe! Por favor, não me deixe!) — a garota gritava em prantos, com os braços esticados em direção a japonesa, como se tentasse a alcançar ainda do sofá. Enquanto isso, Shiori se afastava com cara de marrenta e uma garrafa na mão, andando lento e bamba, tal qual o Jack Sparrow quando estava em terra.
O clima do lugar tinha esfriado significativamente, a ponto de que muitas pessoas, principalmente as que não se atentaram em trazer uma segunda peça de roupa, foram embora. E Saito percebeu isso com pesar, afinal, não tinha mais belas moças rebolando de sainha e homens sarados sem camisa brilhando com a luz da Lua. Apesar disso, Shiori parecia não se importar com o vento gelado que batia contra seu rosto fazendo seu cabelo voar, ela andava tonta para longe das pessoas e resmungava palavras desconexas sobre a garota, o lugar, suas amigas e sobre o fato de estar se sentindo mal apesar de ter bebido apenas uma garrafa de soju e uma latinha de cerveja.
— Maldita genética japonesa — ela resmungava enquanto seguia seu caminho em direção ao mar escuro iluminado apenas pela luz da lua, temendo ser devorada pelas ondas mas apaixonada pelo brilho refletido na superfície da água.
Protegidas por uma grande rocha escura à beira mar, duas jovens garotas riam à toa enquanto trocavam carícias inocentes tão comum entre as amigas. Com uma garrafa de vodka no organismo, Yuna e Gyeon compartilhavam com palavras emboladas o que tinha acontecido nesse um ano que ficaram sem se ver. A loira contava sobre os diversos foras que ela deu, as diversas pessoas que tentaram se aproximar e enumerava cada marca para qual ela posou. Também contou de todas as brigas com a mãe e como estava a cada dia que se passava mais encantada com a japonesa amiga de sua irmã, mesmo sem saber se ela poderia ser confiável. Já a morena, contou sobre todas as meninas e meninos, alfas, ômegas e betas que ela pegou nesse tempo, também contou sobre a premiação idiota para o melhor aluno da escola, cujo essa ela ganhou, falou sobre festas e provas. Depois se frustraram juntas por quererem ter a vida da outra.
— Eu adoraria estar naquele filme que a filha troca de lugar com a avó e trocar de lugar com você Yunaaaa! — Gyeon exclama enquanto deita no colo da, alguns meses, mais nova.
— Mas ela troca e com o irmão Guuuu — a garota fala manhosa olhando para o horizonte na sua frente, sentindo a água bater na ponta de seus pés.
— Não, não! É com a avó! Tô certo! — a garota fala convicta e a morena ri.
— Dattebayo? — a Min fala rindo da referência nerd e a loira se levanta com o cabelo bagunçado e um bico emburrado. Sem conseguir se conter perante a feição fofa da mais velha, Yuna a beija suavemente, não passando de um selinho singelo entre amigas.
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A Teoria Do Caos | Omegaverse
Romance★。• Para toda ação há uma reação, não se pode arrancar uma flor sem pertubar uma estrela. Saito Shiori é uma beta japonesa de 21 anos que estuda na maior faculdade de Seoul, mas tudo muda quando ela fica mais próxima da irmã mais nova de sua amiga. ...
