Conto

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Hoje, apenas mais um dia na minha pacata vida, e conforme a minha pacata e clichê vida eu me levanto no mesmo horário, ás oito horas da manha em ponto, sem mais um minuto ou segundo me desperto e me levanto, vou para o banheiro tomo meu banho de cinco minutos e mais dois para escovar os dentes, minha maquiagem do mesmo jeito um pouco de pó, de base, rímel e por ultimo e menos importante o batom. Coloco minha roupa, nada fora do normal jeans preto, blusa branca e jaqueta de coro preta, após isso sigo para o restaurante onde eu costumo tomar o meu café e ver ele. Bem você deve estar pensando ''Quem e ele?'', ele e um rapaz que eu nunca perguntei o nome, mas o observo todos os dias, ele tem uma pele com cor de café com leite, penso as vez se deve ser tão macia e suave como essa combinação, os seus olhos em um tom de verde que mais se parecem com preciosas esmeraldas, uma boca grosa e lábios rosados que de vez em quando consigo ver os alinhados dentes brancos como as cores das nuvens em dias de verão, e por fim seus cabelos loiros lindos como fios de ouro, bem às vezes me sinto estranha em gostar tanto de uma pessoa que eu mal conheça, mas mesmo não conhecendo ele eu sinto ''ah minha nossa, o que você faz comigo'' , eu estou observando e ele diferente dos outros dia pediu apenas uma salada de frutas, normalmente ele pede panquecas com chocolate e uma xícara bem grande de café com creme, bem eu me sinto diferente hoje como se uma carga de energia tivesse caído sobre mim, eu estou desperta e energética então por esse motivo troco também o meu café da manha, escolho em vez do misto quente uma deliciosa eu acho, tigela de granola com frutas e iogurte, bem mas saudável que o normal. O meu café chegou, e o dele logo seguido do meu, eu comi a granola, não estou acostumada, mas ate que a gostoso, pelo menos e comível, eu novamente sinto como se tivesse algo poderoso nesse lugar, e um sentimento estranho, nunca me senti assim antes, bem paro de ver ele e passo a olhar todos ao me redor, o dono do locar limpa o balcão rapidamente, um casal de velinhos conversa animadamente, um senhor le o jornal com as noticias do dia, a garçonete anota apressadamente os pedidos, após fazer as minhas observações eu chamo a garçonete que logo vem e diz ─ No que posso te ajudar? – Ela diz com uma voz estridente enquanto mascava um chiclete. Eu respondo ─Bem eu gostaria de um café e pode me trazer outra colher?- Eu digo sorrindo, e ela logo diz ─Claro, espere um pouco! – Ela diz e se vira antes que eu falasse qualquer coisa. Fico observando ele por mais um tempo, ate que ela chega e me da o café e a colher. Eu olhei para a colher e ela estranhamente se entortou um pouco, bem isso deve ser maluquice da minha cabeça, estou apenas com sono uma boa xícara de café me fará melhor, então me aproximo para pegar a xícara, e o café e a xícara se movem como se estivéssemos em um terremoto, será que isso foi um pequeno tremor ou estou ficando louca, então eu tiro minha mãos e eles param, decido tentar novamente e eles voltam a se mecher, será que apenas eu estou vendo isso? Coloco as minhas mãos sobre a colher, eu fico olhando para ela, e de repente como se fosse a um passo de mágica ela começa e se mecher, e aos poucos vai se levantando, será que isso e um sonho? Ou estou tendo alucinações? Eu me libertando dos pensamentos tento levantar mais a colher e como estou em um lugar quase vazio do restaurante consigo trazer a colher ate os meus olhos, e então as luzes começam a piscar, as pessoas começam a olhar para os lados, mas eu não me importo, quero ver ate onde isso pode chegar, acho melhor e sair daqui antes que alguém veja. Viro-me e vou em direção à porta, mas sinto algo sendo puxado e me viro às coisas estão me acompanhado para fora, como isso pode ser possível? Olho para as minhas mãos, o que será que eu sou? Do que mais eu sou capaz? Fecho meus olhos pensando nisso e quando abro meus olhos existem coisas flutuando e as luzes piscam cada vez mais, as pessoas já olham, mas assustadas do que antes, então eu o vejo se levantando também enquanto olha para suas mãos, assustado como eu, eu posso sentir uma energia, é tão poderoso. Ele vem ao meu encontro e juntamos as mãos sinto como se fôssemos um único fio, algo que conduz toda essa energia, juntos colocamos nossas mãos para frente, em direção ao restaurante cheia de pessoas, e forço como se estive tirando algo de mim, tudo voa, as pessoas espantadas nos olham, nos dois juntos forçamos ainda mais e todas as pessoas começam a flutuar, todos gritam. Quando juntamos as mãos eu pude sentir, como fogo queimando, e a eletricidade, eu senti faíscas me sinto como o infinito, como a primeira vez que eu o vi, pela primeira vez que senti o toque dos seus dedos, a minha mente acelerou com todas as lembranças dos seus sorrisos de manha. Nos saímos do restaurante, eu não poderia ir embora nem seu eu quisesse, pois algo continua me levando em sua direção. Mesmo sem dizer nada nos entramos no carro, nos não iríamos nos separar eu sentia isso, éramos como almas separadas, e para onde iríamos, o que nos faríamos, eu não sei, eu só sei que quero aproveitar a presença dele ao meu lado.

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⏰ Last updated: Jul 26, 2015 ⏰

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