Durante as suas férias de verão, Félicity viaja para o México com a sua melhor amiga Bethany, as duas vão em buscar de umas férias de sonho.
E aqui que elas conhecem um grupo de amigos, entre eles existe o Taylor, a Luana, o Sammy, o Levi e os trigé...
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🚔 Shit! My friends are there.
📍Cancún, México🇲🇽
— Entendeste tudo o que tens de fazer?
Enzo perguntou, reclinado na sua cadeira de couro. Aqui estávamos nós, mais uma vez na casa onde sempre nos encontrávamos para as nossas "reuniões de trabalho". Abanei a cabeça afirmativamente enquanto me afastava da grande secretária de madeira maciça que existia entre nós. Senti o seu olhar fixo, provavelmente à espera de uma resposta. Desta vez, ia ter um trabalho diferente do habitual e, para ser sincero, não sei se me agradava.
— Taylor! — Chamou-me num tom firme e impaciente. Levantei os olhos para ele, vendo-o parcialmente devido à pouca luminosidade da sala. —
— Mas afinal, por que é que queres estragar a vida a esse puto? — Perguntei, recapitulando mentalmente o plano todo de Enzo. E percebendo que tudo não passava de uma vingança. —
— É simples. Ele devia-me dinheiro, então tive de apertar com ele. E pareceu-me que quer dar com a língua nos dentes. O nome dele é James.
— Meu Deus, Enzo.
Abanei a cabeça negativamente enquanto andava de um lado para o outro na sala.
— Meu Deus nada, Taylor! — Disse assim que terminei de falar. — Eu não ando aqui a fazer favores. Abri uma exceção e arrependi-me. — Mostrou-se frustrado. — E este tipo vai ter de levar uma lição.
— Não achas que devias antes afastar-te? — Sugeri, mas ouvi riso imediato. — Talvez ele até já tenha falado de ti.
— Afastar-me? — Perguntou com admiração. — Tipo fugir? Nunca.
Pelo tom de voz percebi que se tinha levantado. Estava de costas para mim, observando a noite através da única janela sala.
— Tu é que sabes, mas acho que pode ficar demasiado arriscado para ti.
Tentei alertá-lo para o óbvio. Se à gente a espalhar o nome do Enzo ou a querer denunciá-lo, mais cedo ou mais tarde a polícia podia descobrir todos os esquemas.
— Tenho tudo controlado. — Afirmou, virando-se novamente para mim, aproximando-se da secretária e apoiando as mãos sobre a mesma, encarando-me. — E, em último caso, vai dizer "olá" aos peixinhos de Cancún.
Assenti, meio impressionado, mas tentei não o demonstrar demasiado. Não queria que ele pensasse que não sou capaz de fazer o trabalho.
— Resumindo...
Revirei os olhos mentalmente ao perceber que ele ia repetir o plano todo de novo. Já tinha ouvido isto umas cinco vezes.
— Vai haver uma festa hoje. — Abriu uma gaveta da secretária, retirou um cartão e pegou uma caneta que estava num copo com outros materiais de escritório. — Nesta morada.
